Jogadores elegeram os melhores torneios de 2018

Jogadores elegeram os melhores torneios de 2018

Por Susana Costa - novembro 10, 2018

Eles querem, podem e mandam. Chamados a votar para eleger o que de melhor teve e aconteceu nesta temporada de 2018, os jogadores voltaram a mostrar que a sua vontade é soberana. De entre os vários prémios ATP anunciados esta sexta-feira, destaque para os torneios mais apreciados pelos tenistas.

Mantendo a tendência dos últimos quatro anos, o torneio de Indian Wells, no Estado Califórnia, EUA, foi eleito o melhor Masters 1000 da presente temporada. Fica, assim, a apenas uma distinção de apanhar o seu congénere torneio de Miami e iguala, para já, o marco estabelecido por Xangai, entre 2009 e 2013.

O antigo jogador alemão Tommy Haas, agora diretor do torneio, revela-se “honrado” com o prémio, mas não se contenta com a qualidade atingida. “A nossa equipa trabalha incansavelmente para oferecer uma experiência de primeira classe, e o nosso objetivo passa por tornar o evento ainda melhor em março de 2019“.

Na categoria ATP 500, o primeiro lugar vai também para um repetente: o tradicional torneio de Queen’s Club, em Londres. É a terceira vez que a centenária prova jogada sobre relva merece a preferência dos jogadores, depois de 2015 e 2016. Ainda como ATP 250, o torneio foi distinguido em 2013 e 2014.

O torneio de Estocolmo, na Suécia, foi eleito o melhor torneio ATP 250. Aprova escandinava, que este ano chegou à sia 50.ª edição, vence esta categoria pelo segundo ano, depois de em 2016 ter dividido o prémio com o torneio de Winston Salem, nos EUA. “É uma honra receber este prémios dos jogadores. Deixa-nos muito satisfeitos, porque queremos que eles se sintam em casa”, afirmou o diretor do evento, Simon Aspelin.

O calendário ATP é composto por 69 torneios, realizados um pouco pelos quatro do mundo: quatro Grand Slams (organizados pela ITF), nove Masters 1000, 13 ATP 500, 40 ATP 250, o ATP World Tour Finals e o Next Gen ATP Finals.

 

 

Descobriu o que era isto das raquetes apenas na adolescência, mas a química foi tal que a paixão se mantém assolapada até hoje. Pelo meio ficou uma licenciatura em Jornalismo e um Secundário dignamente enriquecido com caderno cujas capas ostentavam recortes de jornais do Lleyton Hewitt. Entretanto, ganhou (algum) juízo, um inexplicável fascínio por esquerdas paralelas a duas mãos e um lugar no Bola Amarela. A escrever por aqui desde dezembro de 2013.