João Sousa: «Goffin Jogou a um nível mais alto e é merecedor da vitória"

João Sousa: «Goffin Jogou a um nível mais alto e é merecedor da vitória”

Por Susana Costa - maio 2, 2019
Joao-Sousa

Foi um João Sousa abatido, mas resignado com a qualidade do ténis apresentado pelo seu adversário, o que surgiu na sala de imprensa do Millennium Estoril Open. “O David [Goffin] esteve muito bem, demonstrou por que razão já esteve no top 10”, começou por dizer o número um nacional sobre o atual 26.º ATP, após a derrota na prova portuguesa.

O jogador de Guimarães lamenta não ter conseguido “encontrar soluções para virar o encontro” a seu favor. “Não respondi bem, não consegui ser acutilante nem agressivo. Ele foi mais agressivo. Ele jogou a um nível mais alto do que o meu e é merecedor da vitória”.

Admitindo-se surpreendido com o nível apresentado pelo belga de 28 anos, que chega ao Estoril apenas com um triunfo em terra batida (Monte Carlo), o número um nacional diz não ter jogador “taticamente como queria. Fiquei surpreendido, porque ele não tem vindo a fazer bons resultados”, acrescentou, ressalvando, ainda assim, que “um jogador como o Goffin pode fazer bons resultados em qualquer semana. Tenho de lhe dar os parabéns. Taticamente jogou muito bem”.

Sobre a despedida precoce do torneio onde no ano passado viveu um dos momentos mais bonitos da carreira, João Sousa admite que “qualquer derrota é amarga”, mas perder com o público a puxar por si “é muito duro”.

Agora, é preciso levantar a cabeça e continuar a trabalhar, assume. “Tenho vindo a trabalhar para ser melhor jogador, e sinto que sou um jogador mais completo, mas os resultados não têm acompanhado. Oxalá consiga fazer melhor no futuro”, concluiu.

Descobriu o que era isto das raquetes apenas na adolescência, mas a química foi tal que a paixão se mantém assolapada até hoje. Pelo meio ficou uma licenciatura em Jornalismo e um Secundário dignamente enriquecido com caderno cujas capas ostentavam recortes de jornais do Lleyton Hewitt. Entretanto, ganhou (algum) juízo, um inexplicável fascínio por esquerdas paralelas a duas mãos e um lugar no Bola Amarela. A escrever por aqui desde dezembro de 2013.