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Jo-Wilfried Tsonga: «Estou no fim da minha carreira»
A vida corre bem a Jo-Wilfried Tsonga. Até esta fase da temporada só perdeu nos quartos-de-final ou nas meias-finais dos torneios que disputou e, porque não trazer ao court a vida pessoal, prepara-se para ser pai pela primeira vez. Mais: o número 14.º mundial alcançou esta sexta-feira o top 4 do ATP 500 de Roterdão com um triunfo sobre Marin Cilic, 7.º da hierarquia.
Mas, então, porquê este título? Bom, antes de mais porque Tsonga tem 31 anos. “Joguei durante… quantos anos? Sou profissional há mais de 13 anos. Eu sei que estou no fim [da minha carreira]”, disse gaulês no final do embate dos quartos-de-final, como se pode ler no site ‘Ubitennis’, admitindo que convive bem com o facto de não haver carreiras intermináveis.
“É ótimo ver o Roger a jogar até 35, 38 anos, mas isso não significa que aconteça o mesmo comigo. Ele não conta, não há muitos jogadores a poderem fazer as coisas que ele faz. Ainda tenho alguns anos para jogar, se tudo correr bem, mas aproveitei ao máximo um mundo que sabia que não ia durar para sempre”.
Regressando ao presente, Tsonga garante ter metas bem definidas a curto prazo: “O meu objetivo este ano é voltar ao top 8. Ser número nove ou 11 não faz qualquer diferença, mas quando estás no top 8 ficas protegidos nos sorteios, é diferente”, sublinha o jogador de Le Mans, que luta por um lugar na final torneio de Roterdão com Tomas Berdych.
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