Jack Sock não desiste: «Se não fosse para tentar ser um dos melhores não valia a pena»

Jack Sock não desiste: «Se não fosse para tentar ser um dos melhores não valia a pena»

Por Pedro Gonçalo Pinto - julho 26, 2021
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A certa altura, parecia que já não havia volta a dar para Jack Sock. O norte-americano, outrora número 8 do ranking ATP, viu-se sem classificação e muitos pensavam que tinha chegado o fim da linha no que à carreira no ténis dizia respeito. No entanto, ele está mesmo de volta. Agora à porta do top 200, Sock vai disputar, por exemplo, o ATP 250 de Atlanta e tem os olhos postos em recuperar as melhores sensações e os resultados de antigamente, sem medo de sonhar bem alto.

“Sentámos depois de eu voltar da minha operação ao polegar e depois com isto tudo da Covid-19 ainda falámos com mais calma. Eu, o meu treinador, a minha mulher, todos. Disse que se não fosse para tentar ser um dos melhores do mundo não valia a pena. Se não, já fiz muito neste desporto e estou orgulhoso, não faria sentido desperdiçar tempo se não é para atacar novamente”, confessou ao site da ATP.

Sem dúvidas algumas no seu pensamento, Jack Sock tem os objetivos bem definidos, isto depois de se ter sagrado campeão de pares em Newport. “O meu objetivo, definitivamente, é fazer tudo o que estiver ao meu alcance para ser o melhor possível em singulares novamente e depois vemos o que acontece. Estou entusiasmado para mostrar a toda a gente onde estou, que estou de volta e pronto para arrancar”admitiu o norte-americano, que irá defrontar o lituano Ricardas Berankis na primeira ronda.

Certo é que muitas já não acreditavam que Sock ia a tempo de voltar, mesmo tendo apenas 28 anos. “Sempre que çublicava alguma coisa relacionada com ténis nas redes sociais recebia comentários a dizer ‘então mas não te tinhas retirado?’ ou ‘quando é que voltas a jogar?’. Foi engraçado até. Claro que sabia que estava quase a começar de novo”, rematou.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt