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Ivanovic faz figas para que o seu filho não seja tenista
Ana Ivanovic pode pavonear-se pela circuito feminino como poucas, ostentando o Grand Slam conquistado em Roland Garros em 2008 e lembrando que foi a melhor jogadora do mundo durante nove semanas, mas as privilegiadas alegrias da sérvia de 29 anos não são suficientes para desejar que o seu futuro filho/a enverede pelo mesmo caminho.
A atual número 63 mundial confessou à revista italiana “Grazia Magazine” que se dedicaria a seguir o seu filho de raquetes às costas pelos quatro cantos do mundo, mas faz figas para que isso não aconteça.
“Espero que isso não venha a acontecer, porque a vida no ténis é muito dura, não se consegue ter uma infância normal”, disse a jogadora de Belgrado, contando como foi importante o apoio dos seus pais numa altura em que o circuito profissional era ainda uma miragem.
“Quando comecei a jogar ténis, o meu pai era quem me acompanhava, porque a minha mãe dedicava-se mais ao meu irmão Milos, agora com 25 anos, que estudou economia e trabalha na empresa da família. Quando eu comecei a viajar muito, ela passou a estar mais comigo: falava muito bem inglês”.
“Durante algum tempo, ela exerceu advocacia, mas quando o meu país entrou em guerra ela parou. O seu vencimento estava constantemente a baixar, por causa da inflação, e ela decidiu dedicar-se exclusivamente a nós”, revelou.
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