Inspirado pelo kickboxing e sem medo de brilhar: Engel, o jovem de 17 anos que já chama atenção

Inspirado pelo kickboxing e sem medo de brilhar: Engel, o jovem de 17 anos que já chama atenção

Por Pedro Gonçalo Pinto - outubro 17, 2024

O tênis nunca para e tem sempre novas potenciais estrelas surgindo. Nesta semana, um novo nome entrou no radar de todos. Justin Engel, de apenas 17 anos, se tornou o primeiro tenista nascido em 2007 a vencer um jogo em uma chave principal de ATP, ao derrotar Coleman Wong em Almaty. Mas quem é este jovem alemão e de onde é que ele surgiu de repente? A expectativa começa a aumentar para o alemão.

Engel iniciou a temporada como número 1344 do ranking mundial e tomou a decisão de saltar o circuito juvenil para atacar o ITF World Tour. Pois bem, conquistou quatro títulos nesse patamar e recentemente até atingiu as primeiras quartas da carreira num Challenger, o que transformou a sua classificação para já ocupar o 458º posto. Com os pontos de Almaty, vai estrear no top 400, mas  não quer ficar por aqui.

“Eu sabia que tinha tênis para ganhar jogos a nível ATP. Tenho um grande saque, muito poderoso. Possivelmente os meus melhores golpes são o backhand e o serviço. Sou muito alto e, além disso, sólido na linha de base. Trabalhamos muito para ter um percentual alto de primeiros serviços, utilizar mais os ângulos também. Trabalhamos muito a nível de pernas, para ser mais rápido. E no ano passado tinha um pequeno problema em termos de mentalidade, mas está resolvido”, afirmou ao tennis.com.

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O mais curioso é que Engel, que trabalha com ex-tenistas como Alexander Waske e Philipp Kohlschreiber, traz inspiração de outra modalidade bem diferente. “Quando era pequeno, praticava kickboxing. Ainda o faço. Sou muito bom, de fato, é algo divertido. Também queria ser kickboxer profissional, mas acabei escolhendo o tênis por ser mais seguro. Não gostava nem odiava o tênis até os 11 anos, mas agora fico feliz por meu pai ter puxado por este lado”, destacou.

E quem são os ídolos? A resposta não surpreende. “Sempre foi especial ver a força do Rafa ao entrar em quadra. Quanto a Djokovic, cheguei a comprar o livro dele para ver tudo o que comia, queria fazer o que ele fazia. Espero que não se aposente como o Rafa, adoraria que ele continuasse jogando enquanto eu o fizer também, seria incrível”, finalizou.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt