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Halep joga última cartada: “Se eu perder? Provavelmente é o fim da minha carreira”
Estão chegando tempos absolutamente decisivos para Simona Halep. A ex-número 1 do mundo foi suspensa por quatro anos depois de testar positivo para Roxadustat num controle antidoping, mas finalmente será ouvida no Tribunal Arbitral do Esporte entre os dias 7 e 9 de fevereiro. Em entrevista à Euronews, Halep reconhece que é a última cartada, embora permaneça com a consciência tranquila.
INCRÉDULA COM RESULTADOS
Já se passou mais de um ano, e cada dia tem sido muito doloroso, emocional e perturbador, porque sei que não fiz nada de errado e que estou limpa. Foi um choque quando recebi a carta informando que minha análise de urina, apenas de urina, deu positivo para uma pequena quantidade de uma substância proibida. Sempre fui contra o doping. Fui muito clara em relação a isso, nunca passou pela minha cabeça fazer algo assim. Lutei com o aspecto emocional porque isso pesou muito nos meus ombros, e quando percebi que se fala muito sobre isso, realmente afetou minha saúde mental.
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TÁTICA DE DEFESA
Disseram que tomei esta substância para melhorar o meu desempenho, mas está muito claro que houve contaminação. Três dias antes da análise positiva à urina, fiz análises de sangue e urina que deram negativas. Disseram-me que era uma quantidade extremamente pequena dessa substância, e nesses três dias não poderia ter me dopado. Nunca quis fazer nada de errado com este esporte, pois dediquei minha vida inteira ao tênis. Tenho outros princípios, nunca pensei em fazer algo errado. Há duas coisas: a contaminação, que é um argumento muito forte, e as análises de sangue. Fiz muitas análises, e todas deram negativo, nunca encontraram nada. Com esses dois pontos, confio que vou impugnar a decisão no TAD.
CARREIRA EM RISCO
Se eu perder? Sim, acho que pode ser o fim da minha carreira porque quatro anos é muito tempo na minha idade. E para uma esportiva que durante 25 anos fez isso todos os dias e dedicou a sua vida ao ténis e ao esporte, não sei como será, mas é catastrófico. Se forem quatro anos, não sei como farei. Provavelmente será o fim da minha carreira, sim. E por algo que não fiz e que não é minha culpa, ainda é mais catastrófico.
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