Há 27 anos, Pete Sampras chegava à liderança do ranking pela primeira vez

Há 27 anos, Pete Sampras chegava à liderança do ranking pela primeira vez

Por José Morgado - abril 12, 2020
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Pete Sampras nasceu em Washington DC em agosto de 1971 e é unanimemente considerado um dos melhores jogadores de todos os tempos. Pistol Pete, que dominou o ténis durante boa parte dos anos 1990, ‘celebra’ neste domingo de Páscoa o 27.º aniversário da sua primeira subida à liderança do ranking mundial, fechada a 12 de abril de 1993.

Na altura, o miúdo da capital, então com 21 anos, tinha apenas conquistado um título de Grand Slam (US Open em 1990, que ganhou com apenas 19 anos e de forma algo surpreendente), mas havia acabado de vencer o ATP Masters 1000 de Miami pela primeira vez para ultrapassar o compatriota Jim Courier no topo da hierarquia.

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Suspeitava-se que aquela seria a primeira de muitas semanas de Sampras no topo do ranking mundial e essas previsões confirmaram-se: 286 segundas-feiras no topo da classificação ATP (quarto melhor da história), 14 títulos de Grand Slam (segundo) — dois recordes que detinha quando se retirou –, 77,4 por cento de vitórias e 64 títulos de singulares, que eternizam o seu nome na história do ténis.

Quando se retirou — o seu último encontro foi a final (ganha!) do US Open em setembro de 2002 (mas só oficializou um ano depois) –, poucos imaginariam que menos de duas décadas depois já outros três super-campeões tivessem mais títulos de Grand Slam do que ele. Roger Federer ultrapassou o seu número de Grand Slams em 2009 e as suas semanas no topo ATP em 2012. Rafael Nadal chegou aos 15 Majors em 2017 e Novak Djokovic atingiu esse número em 2018. O sérvio está também a quatro semanas de atingir as semanas de sampras no topo.

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Há, num entanto, um recorde que o norte-americano ainda tem: seis temporadas fechadas no topo do ranking ATP (Federer, Nadal, Djokovic têm cinco). Mais impressionante e difícil de bater ainda? É que foram todas seguidas, entre 1993 e 1998!

 

 

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com