This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.
Guido Pella recorre a um biólogo molecular para melhorar a concentração
Os principais jogadores da hierarquia mundial masculina levam consigo para os torneios uma larga equipa que se assegura de que o atleta está na sua melhor forma para entrar em court. Com os jogadores um pouco abaixo desse nível, as coisas podem não funcionar assim, mas não é por isso que não deixam de receber o apoio necessário na medida do possível da parte de pessoas que por vezes vão para além do próprio treinador, e o mais recente membro da equipa de Guido Pella vem provar isso mesmo.
Atual 42.º classificado da hierarquia mundial, a sua melhor posição de sempre, Guido Pella está num bom momento de forma, com vitórias perante Dominic Thiem e John Isner para atingir a primeira final do circuito ATP, no Rio Open.
Em conversa com o site “Canchallena“, o argentino falou um pouco sobre a sua carreira e disse que a sua mente inteligente poderia ser… prejudicial à sua carreira: “durante muito tempo da minha vida pensei que ser inteligente e ver as coisas de outra maneira me iria prejudicar no ténis. Porque a realidade diz-me que neste desporto quando mais pensas pior é”.
Para controlar o seu jogo anímico, Guido Pella dispensa qualquer psicólogo, com quem já teve “uma má experiência” no passado, e passou a trabalhar desde o fim do ano passado com o biólogo molecular Estanislao Bachrach, conhecido como o “treinador dos cérebros” e com uma alta reputação na área:
“Conhecia o Estanislao de nome, mas não sabia como trabalhava. [Ele] tem um foco distinto porque ele não é psicólogo, mas sim biólogo. Aquilo que ele me disse, e acho que foi mesmo a chave, foi que o cérebro se pode treinar”
“Acima de tudo ele quer que me foque no presente e não me preocupe com o passado ou o futuro. Isto aplica-se quando estás dentro do court e tens momentos críticos, e que geralmente tendes a entrar em desespero”, acrescentou o jogador de 25 anos, referindo ainda que faz exercícios como “meditação, exercícios de respiração e de conhecimento” com o biólogo. “Tendo facilidade em aperc eber-me rápido se algo está a funcionar e assim senti-me mais confortável. São ferramentas”, concluiu Pella.
Tendo em contra os resultados do jogador argentino na presente temporada, pode dizer-se que o trabalho realizado com Estanislao Bachrach tem dado os seus frutos.
- Categorias:
- Não categorizado