Gritos, aplausos e tambores. A 'Ultra Davis' não é uma claque qualquer: «A FPT forneceu-nos 60 t-shirts»
Gritos, aplausos e até algumas notas bem afinadas com a ajuda de uma concertina, de um realejo e de vários tambores. Foi assim que a claque ‘Ultra Davis’, já conhecida por todos, se apresentou na eliminatória entre Portugal e Ucrânia este fim de semana no CIF, no Restelo, para apoiar e ver a seleção portuguesa fazer história, ao apurar-se para o playoff do Grupo Mundial da Taça Davis pela primeira vez em 23 anos.
“Já fizemos algumas t-shirts, conseguimos arranjar também mais bandeiras e alguns tambores para ajudar no apoio. Conseguimos também uma ajuda da Federação Portuguesa de Ténis, que nos forneceu cerca de 60 t-shirts (diferentes das nossas da claque), o que foi uma grande e boa ajuda!”, começou por dizer, ao ‘Bola Amarela’, Diogo Almeida, um dos muitos jovens elementos que fazem parte do grupo de apoiantes.
Igualmente conhecida entre os próprios jogadores da seleção, tudo começou para esta claque no confronto entre Portugal e Israel, que se disputou entre 3 e 5 de fevereiro, no CIF. Mas, agora, o objetivo é continuar a apoiar a comitiva lusa. “Vamos acompanhar os nossos jogadores, como é óbvio. Vamos ao Millennium Estoril Open, mas vai ser difícil fazer claque lá, porque acho que não podemos entrar com as bandeiras e os tambores. De qualquer maneira, vamos estar lá e apoiar com as nossas vozes”, sublinhou Diogo.
Já com os olhos postos na próxima eliminatória de Portugal na Taça Davis, que se disputa entre 15 e 17 de setembro com a realização do playoff do Grupo Mundial, Diogo Almeida explica que seria melhor para a claque se Portugal jogar em casa. “Se for fora do país vai ser muito difícil irmos, mas se for em Portugal, no norte do país, vamos tentar ir, se nos derem algum apoio. Se for em Lisboa, não há qualquer tipo de problema”, resumiu.
E em relação a novos projetos? “Vamos tentar fazer mais t-shirts e, no caso de [a próxima eliminatória] ser em casa, vamos tentar preparar alguma coreografia, mas ainda há muito tempo até lá!“, confessou Diogo, que viu, este fim de semana, Portugal derrotar a equipa da Ucrânia por 4-1.
Foto: Fernando Correia/Federação Portuguesa de Ténis