Gastão sobre zika: «Há alguns avisos pelas paredes, mas nada de outro mundo»
Gastão Elias, 141.º classificado do ranking mundial, disputou esta semana o Rio Open, no qual foi derrotado na primeira ronda do quadro principal pelo colombiano Santiago Giraldo e, estando em território brasileiro, poderia haver preocupações adicionais. No entanto, o número dois português de 25 anos diz que o vírus zika que tem afetado o Brasil não é preocupante.
“Tenho usado o repelente só de manhã porque disseram que a partir das duas horas da tarde esse mosquito não ataca. Há alguns avisos pelas paredes, mas nada de outro mundo. A organização tem dito só para se ter cuidado e, se possível, usar repelente. O vírus não é nada preocupante”, admitiu o jogador da Lourinhã, em declarações ao jornal “Record”, sublinhando o facto de a situação estar “bastante tranquila”.
Apesar de não haver grande alarido em torno do assunto, Elias refere que há indicações que devem ser cumpridas. “As pessoas não devem ter reservatórios de água ao ar livre”, disse, reforçando o facto de não ser nada que mereça atenção especial. “Dentro de pouco tempo ninguém se vai lembrar desta situação”, rematou Gastão, que na próxima semana joga no ATP 250 de São Paulo.
A disputar o Rio Open está também o espanhol Rafael Nadal, número cinco mundial, que também desvalorizou a situação. “As pessoas fazem a sua vida de uma maneira completamente normal e não me parece que a situação no Rio de Janeiro seja preocupante. Vejo as pessoas na praia, na rua e nos restaurantes e tudo é normal”, afirmou o maiorquino, que discute ainda esta quinta-feira o acesso aos quartos de final com o compatriota Nicolas Almagro.