Gastão sobre possível presença nos J. Olímpicos: «Claro que ia, essa pergunta nem se faz»
Gastão Elias surge esta semana no 88.º posto do ranking mundial – o seu máximo de carreira -, fruto do título conquistado este domingo no challenger italiano de Mestre, pelo que as hipóteses de marcar presença nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em agosto, tornam-se ainda maiores. Em declarações ao ‘Bola Amarela’, o jogador de 25 anos não hesitou e respondeu prontamente à pergunta: “Se te qualificares, vais?#8221;.
“Claro que ia, essa pergunta nem se faz”, brincou Elias, que, contas feitas, deverá necessitar apenas de figurar no top 80 da classificação mundial após a conclusão do torneio de Roland Garros, que termina a 5 de junho em Paris, para entrar no lote qualificado – cada país só pode levar quatro jogadores aos Jogos Olímpicos (tendo em conta também algumas possíveis desistências).
Um ranking possível de alcançar caso carimbe boas prestações nestas duas semanas, sendo que na primeira das quais se apresenta no evento challenger de Vicenza, Itália, tendo pela frente na estreia o brasileiro Guilherme Clezar, 177.º ATP, com quem nunca perdeu em seis encontros disputados entre ambos.
“Acredito que vai ser uma primeira ronda complicada mesmo que eu nunca tenha perdido com ele. A primeira ronda é sempre complicada, especialmente quando se vem de ganhar um torneio. É preciso concentração máxima e não deixar escapar as oportunidades”, recordou o português natural da Lourinhã, que só este ano já mediu forças com Clezar em duas ocasiões.
Quanto ao facto de ter aumentado o número de troféus, Elias não escondeu a satisfação. “Sinto-me contente por mais um título e ao mesmo tempo por ter atingido um novo máximo na carreira. Espero começar a jogar mais torneios ATP daqui para a frente, pois sinto que já tenho nível para jogar a esse nível constantemente”, rematou.
Foto: Facebook - Tennis Club Mestre