Gastão Elias e o 'playoff' do Grupo Mundial: «Podemos vir a fazer história. Estamos bem confiantes»
Gastão Elias, número dois nacional, somou um dos pontos que ofereceram a Portugal a entrada no playoff de apuramento do Grupo Mundial pela segunda vez na história, primeira desde 1994. O lourinhanense, que venceu o embate de singulares na sexta-feira, assumiu que agora o destino depende do sorteio, sendo que a equipa portuguesa tem oito possíveis adversários no playoff.
“Podemos vir a fazer história. Acho que vai depender muito do sorteio. Acho que há países bem mais acessíveis do que outros. Acredito que alguns países não venham com os seus melhores jogadores. Se jogarmos em Portugal e, provavelmente escolhemos terra batida, acredito que muitos jogadores de topo não queiram vir, portanto acho que temos de esperar até à próxima terça-feira. Mas estamos bem confiantes”, refletiu Elias, antes de escolher a Suíça e o Japão para opositores mais acessíveis.
“Suíça, talvez Japão. A data é muito boa para nós, porque depois do US Open não há muita gente que queira jogar em terra batida”, explicou Gastão Elias, que na sexta-feira superou numa batalha de mais de quatro horas o ucraniano Artem Smirnov, pelos parciais de 6-4, 7-6(1), 6-7(6), 3-6 e 6-1.
Recorde-se que os oito possíveis adversários de Portugal no playoff de apuramento são: Argentina, Croácia, Suíça, República Checa, Canadá, Rússia, Japão e Alemanha, podendo haver alterações se existir alguma (pouco provável) movimentação relevante nos rankings de segunda-feira.
Elias parte agora para Itália, onde vai competir no torneio challenger de Barletta, que distribui 43 mil euros em prémios monetários. Pedro Sousa, que este domingo fechou a eliminatória frente à Ucrânia com um triunfo por 6-0 e 6-1 diante de Illia Biloborodko, também vai participar nesse evento esta semana.
Foto: Fernando Correia/Federação Portuguesa de Ténis