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Funcionários denunciam condições desumanas de trabalho nas Davis Cup Finals
Nem tudo correu bem na primeira edição das Davis Cup Finals. Uma jovem funcionária selecionada para trabalhar na prova escreveu um artigo de opinião no jornal ‘El Diário’, onde denuncia as condições de trabalho precárias em que ela e os seus colegas se tiveram de sujeitar na última semana, em Madrid.
“Ganhávamos 7 euros brutos por hora e só ficámos a saber o que íamos fazer dias antes. Fiquei a controlar as entradas e o meu uniforme obrigatório era fino. Apanhei muito frio e não podia vestir outra coisa. Não nos deram qualquer comida, café ou nada para beber o dia todo. O menu do nosso bar equivalia a duas horas de trabalho”, contou Raquel Ares, que desistiu ao fim de dois dias, mas falou também pelos amigos que aguentaram… até ao final.
Refira-se que a Kosmos, empresa presidida por Gerard Piqué e que organiza a prova, sub-contratou a Adecco para ficar responsável por todas estas questões agora denunciadas. Raquel conta que a situação foi denunciada. “Disseram-nos para aguentar. Muita gente desistiu e ficou impossível a certa altura haver gente suficiente para render colegas. Chegou-nos até a ser negada a hipótese de ir à casa de banho…”
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