Frederico Marques orgulhoso foi feito histórico: «Foi um dia especial»

Frederico Marques orgulhoso foi feito histórico: «Foi um dia especial»

Por José Morgado - janeiro 22, 2019

A qualificação de João Sousa para as meias-finais (de pares) de um torneio do Grand Slam pela primeira vez na história do ténis português deixou-nos a todos contentes, mas ninguém terá ficado mais feliz e orgulhoso do que o seu treinador, Frederico Marques, que naturalmente tem a sua grande quota parte de responsabilidade em todos estes momentos.

Em declarações após o encontro, o técnico português não escondeu a sua natural alegria. “Hoje foi um dia especial para nós.  Estar nos quartos de final de um Grand Slam é sempre especial, mas vencer e garantir a passagem para uma meia final ainda sabe melhor. Significa que se está a fazer um bom trabalho. Significa que o João é um jogador mais completo, que estamos a servir melhor, responder melhor e o jogo de rede está a melhorar.  É por isso que competimos nesta variante, para melhorarmos, termos mais horas de campo, mais horas sobre pressão e continuar a trabalhar alguns aspectos menos usados nos singulares”, confessou.

O treinador português assegura que o ranking de pares não é um foco. “Não entra nos objetivos de 2019 estar melhor ou pior no ranking de pares. Entra sim competir o máximo possível na variante. No ano passado sim tínhamos como objetivos estar dentro dos primeiros 50.  E o objetivo foi alcançado. Este ano desejamos vencer um torneio de pares, mas o ranking não é objetivo. Queremos competir muito e melhorar a respeito do encontro anterior”, assumiu.

Marques lembra que a história existe para ser rescrita. “Sim, é história para o ténis português, mas a história existe para ser rescrita. Mais tarde ou mais cedo alguém vai fazer melhor que o João. Estamos contentes porque podemos competir mais um dia em Melbourne e poderemos pôr-nos à prova mais uma vez. Se isso acontece evoluímos. Deveremos pensar em dar o máximo todos os dias e melhorar todos os dias. Esse é o nosso objectivo. Melhorar em relação às semanas e anos anteriores”.

 

 

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com