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Frederico Gil: «O meu sonho continua a ser ajudar Portugal a chegar ao Grupo Mundial»
Frederico Gil foi distinguido este domingo com o galardão da Federação Internacional de Ténis que distingue os jogadores com 20 ou mais presenças na Taça Davis. O atual número 637 do ranking mundial recebeu o ITF Commitment Award este domingo no Centro de Alto Rendimento do Jamor (CARR), antes do primeiro encontro de singulares do dia do confronto com Marrocos.
Depois do caloroso aplauso do público presente nas bancadas do CAR, o sintrense de 29 anos, que se sagrou campeão de pares do Future de Faro, este sábado, ao lado de Nuno Deus, agradeceu a homenagem prestada pela ITF, revelando o orgulho e a satisfação por ter travado, nos últimos anos, muitas batalhas com as cores nacionais vestidas.
“Fico contente e orgulhoso por receber este prémio, são 20 eliminatórias a representar o nosso pais. Acho bonito eles [ITF] fazerem esta distinção. Representa os anos todos que estive na Davis, a ajudar Portugal a chegar onde chegou”.
Feita a homenagem pelas representações passadas, o ex-número um nacional pensa já nas presenças que gostaria de fazer com a camisola nacional vestida, ou não continuasse a ter presente o sonho de ajudar Portugal a chegar ainda mais longe, nomeadamente no confronto com a Finlândia em Julho, disputada novamente em solo nacional.
“O troféu é muito bonito, mas o que também é importante é que conseguimos a vitória frente a Marrocos. Da minha parte, o sonho continua presente, que é ajudar Portugal a chegar ao Grupo Mundial. Vou preparar-me o melhor possível para a minha carreira e se me convocarem em Julho cá estarei para ajudar”.
Quanto à sua forma atual, Gil diz-se “satisfeito com os últimos resultados” e só pensa em “continuar o trabalho, a dedicação, os treinos, para que venham mais troféus”, mencionando, no entanto, que a esquerda a uma mão ainda requer algum trabalho.
“Estes últimos dois torneios foram os primeiros em que joguei com a esquerda a uma mão e correu bem, está a melhorar, há certos aspectos – o passing shot e a resposta ao serviço – ainda têm de melhorar, mas estou a sentir-me muito bem em campo, feliz e motivado, e isso é o mais importante”.
Cada vez mais confiante, como assegurou o jogador de 29 anos, os maus momentos parecem estar ultrapassados.
“Passei um tempo em que estava a ganhar algum rancor ao treino, estava muito cansado, agora estou novamente com muita vontade para ir por aí fora e um dos meus sonhos é estar no top 50 e vou fazer para que isso aconteça, trabalhando nesse sentido para alcançar esse objetivo nos próximos dois, três anos. A esquerda vai nesse sentido, de soltar o meu jogo, para que o meu lado esquerdo fique tão bom como o meu lado direito”.
Quanto aos próximos torneios, o sintrense vai jogar o Future de Loulé na próxima semana, ficando as duas semanas seguintes sem competir. “Vou ficar a treinar em Lisboa, a melhorar alguns aspetos do meu jogo, a parte física, e depois estou a pensar jogar três ou quatro torneios antes do Estoril Open, entre Futures e Challengers, por Espanha, Marrocos e Itália”.
Relembre-se que Gil é o sexto jogador a somar 20 presenças na Taça Davis, depois de João Cunha e Silva, Nuno Marques, Leonardo Tavares, Emanuel Couto e Rui Machado terem sido distinguidos em 2013 com o mesmo galardão.
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