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Fognini e o ‘big three’: «Foi uma desgraça e uma sorte ser da era deles»
Aos 33 anos, Fabio Fognini está pouco preocupado com o ranking e só quer desfrutar do ténis. Agora como número 18 da hierarquia mundial masculina, o italiano olha para trás e reconhece que ser da era de Roger Federer, Rafael Nadal e Novak Djokovic teve tanto de bom como… de frustrante.
“Foi uma desgraça e uma sorte ser da era deles. Os miúdos vão ter muita sorte porque, um dia, vão jogar sem estes três que eu tive sempre no meu caminho. Quando chegava à segunda semana de um Grand Slam já estava contente como se fosse uma meia-final ou final porque a partir daí era preciso jogar com um deles ou Murray, Del Potro, Wawrinka. Foi bom competir contra eles e conviver com os melhores da história. O mau é que para fazer algo bom tinham de acontecer coisas incríveis”, confessou em entrevista ao diário espanhol ‘AS’.
Fognini, que esta semana defende o título conquistado em Monte Carlo, em 2019, abordou ainda o momento que o ténis italiano está a viver. “Temos jogadores muito competitivos, alguns muito jovens. Não sei o que vai acontecer no futuro. Há uns anos tivemos as raparigas muito em cima, agora somos nós”, atirou, antes de falar sobre como não gosta nada das bolhas dos tempos atuais. “É muito duro, não gosto mesmo. Por um lado, temos a sorte de jogar, mesmo que não ganhemos dinheiro pela diminuição de prémios devido à ausência de público. Estamos fechados nas bolhas, com muitas regras. Espero que abram um pouco mais as portas e nós ficamos um pouco mais vivos”, admitiu.
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