Fim da corrupção no ténis? Pode demorar ainda mais um ano

Ao que parece, a investigação que visa melhorar os sistemas de anti-corrupção do ténis ainda promete demorar. A Federação Internacional de Ténis alertou nesta sexta-feira que o relatório que vai ser elaborado com propostas de melhorias aos três programas na mira da investigação só deverá ser elaborado daqui a um ano, dada a magnitude do caso.

Foi no final do Open da Austrália qua os quadro órgãos do ténis – ITF, ATP, WTA e Grand Slams – anunciaram a criação de uma comissão independente para fazer uma revisão aos métodos do Programa de Anti-Corrupção do ténis, do Tennis Interity Unit e do Programa de Proteção da Integridade do Ténis, com o objetivo recomendar melhorias internas e na forma como são desencadeadas as investigações.

A Comissão será liderada por Adam Lewis e constituída por mais dois nomes, que deverá ser conhecidos até ao final do mês. A ITF já fez saber que este trio terá poderes alargados, acesso a quaisquer documentos e à marcação das entrevistas que acharem necessárias para fazer o melhor trabalho possível.

Entretanto, o “The Guardian” revelou também na passada sexta-feira que um dos árbitros suspensos por manipulação de resultados durante um ano terá ainda marcado presença no Open dos Estados Unidos.

Denis Pitner recebeu o alerta da suspensão em agosto de 2015 por ter acedido à sua conta de apostas durante um evento mas a federação de ténis norte-americana (USTA) ter-se-á esquecido de remover a sua confirmação de credencial para o maior evento do país. A USTA disse estar “chocada” com a notícia e admitiu o erro ao “The Guardian”.

Pitner terá exercido as funções de juiz-de-linha e ainda no ATP de Doha, realizado em janei

Pitner terá exercido as funções de juiz-de-linha e ainda no ATP de Doha, realizado em janeiro.