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Ferrer: «Se não fosse o Big 4 eu não teria sido número 3 mundial»
David Ferrer está de saída do circuito profissional, estando agendado o seu último torneio da carreira para o Masters 1000 de Madrid, para o qual recebeu já um wid card, e, por isso, o tempo vai sendo de balanços. Em entrevista ao jornal argentino La Nación, o espanhol de 36 anos confessou que nunca teria chegado tão longe se não se sentisse estimulado pelos grandes nomes do ténis atual.
“Do que mais vou sentir saudades é de competir”, desabafou Ferrer. “Mas, uma coisa é certa, sinto-me muito bem comigo mesmo. Dei sempre tudo durante a minha carreira. Se não dei mais, foi porque não sabia”, acrescentou o antigo top 3 mundial, dizendo ter sido melhor jogador graças a Federer, Nadal, Djokovic e Murray.
“Perguntaram-me muitas vezes se teria vencido um Grand Slam se eles não existissem, mas sinceramente não seu. Se fosse o Big Four não teria sido número três do mundo, porque não teria melhorado. Primeiro observei o Roger e o Rafa, e logo depois o Novak e o Murray. Sempre tentei fazer com que as coisas que eles faziam se encaixassem no estilo. Isso ajudou-me”, concluiu.
O tenista valenciano planeia ainda jogar mais alguns eventos até Madrid: Buenos Aires, Acapulco e Barcelona estão igualmente confirmados, isto depois de já ter competido na Hopman Cup e em Auckland no início de 2019.
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