Ferrer lamenta derrota e... cerimônia de Nadal: "Estou triste por tudo"

Ferrer lamenta derrota e… cerimônia de Nadal: “Estou triste por tudo”

Por Pedro Gonçalo Pinto - novembro 21, 2024

David Ferrer ficou naturalmente desapontado com a eliminação da Espanha logo nas quartas de final da Copa Davis, ao ver os seus jogadores cederem diante dos Países Baixos. Com isso chegou também o fim da carreira de Rafael Nadal, sendo que outro ponto que o ex-tenista não gostou foi da cerimônia de homenagem ao compatriota.

“Estou triste por tudo, por como foi, por perder a eliminatória. Não era o cenário que queríamos. Éramos favoritos, mas não mostramos. A despedida de alguém tão importante como o Rafa soube a pouco. Faltaram pessoas muito importantes na sua carreira e gente que foi tão importante como rivais ou até da equipe, que foi pouco mencionada. Senti falta que as suas pessoas tivessem protagonismo. As coisas são como são e tem que aceitá-las. Rafa vai ter muito tempo em que terá certas homenagens em torneios grandes, como imagino que será nos Grand Slams. A nível profissional era o seu último jogo e senti falta disso”, comentou.

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Ferrer explicou o porquê de ter colocado Nadal e não Roberto Bautista Agut para jogar. “Apostei no Rafa porque via como estavam treinando, o Rafa estava melhorando dia a dia e tinham jogos muito equilibrados. Mas tinha confiança que o Rafa ia fazer aparecer o animal competitivo que sempre foi. Era uma incógnita porque não competia há muito tempo, mas se tinha que dar essa oportunidade a alguém era ao Rafa. Sabia que nas duplas tinha Carlos e Marcel, que tinham jogado juntos. Nas duplas é preciso estar muito atento e ter ritmo, e o Rafa não estava jogando”, acrescentou.

O espanhol falou ainda sobre como foi ver Rafa durante o jogo. “Quando perdeu o primeiro set, estava preocupado porque não encontrava sensações. Procurava soluções de jogar um pouco mais atrás e pontos mais longos. Aí sinto que não seria a tática numa quadra tão rápida, mas ele tentava encontrar soluções. No segundo set teve dupla quebra abaixo e mais do que falar taticamente, falei para ele desfrutar. Ganhar ou perder… Tem que soltar o braço, jogar com coragem e como se fosse o primeiro jogo da carreira em Manacor. Via-o preocupado e queria transmitir que estava tudo bem, que ganhar ou perder não ia mudar a sua carreira nem o que pensamos dele”, concluiu.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt