Federer e um objetivo que não cumpriu: «Fico triste por não ter defrontado Carlos Alcaraz»
Um dos cenários que nunca iremos ver em termos competitivos é um duelo entre Roger Federer e Carlos Alcaraz. O espanhol surgiu numa altura em que o suíço já mal competia devido aos problemas no joelho direito e a verdade é que o adeus do antigo número um do Mundo chega antes de terem medido forças. Algo que o próprio lamenta, sendo que Federer garante que o futuro do ténis está mais do que assegurado.
NÃO TEVE HIPÓTESE DE DEFRONTAR ALCARAZ
Fico triste por não ter defrontado Carlos Alcaraz. O US Open foi fantástico. Sempre disse que ia haver outras super estrelas e ele é uma delas. Foi bom ver. Eu treinei com ele em Wimbledon num ano em que ele estava a jogar juniores. Jogou bem, foi um bom treino. E o Juan Carlos Ferrero estava lá. Estava mais entusiasmado por vê-lo, claro! Quando se treina com alguém, treinas outra vez facilmente, é só ligar. Mas eu disse ‘quero bater bolas com o Juan Carlos, não com o Carlos!’. Acabei a jogar com o Ferrero. Foi ótimo. Não falhava uma bola. Podia estar no circuito ainda.
FUTURO DO TÉNIS
O futuro do ténis é brilhante. Às vezes as pessoas parece que não pensam nisso ou não o conseguem ver. Foi a mesma coisa quando o Pete Sampras e o Andre Agassi se retiraram. Pensaram o que é que havia agora… Havia eu, Novak, Rafa, Murray e o Stan. Foi o que sempre pensei.
CONSISTÊNCIA ADQUIRIDA
No início da minha carreira era famoso por não ser tão consistente. E tornei-me num dos mais consistentes de sempre, isso foi um choque até para mim. Adorei competir pelo título em qualquer torneio durante mais de 15 anos. É um privilégio dizer em cada conferência de imprensa que posso ganhar. Tem um significado especial ser parecido a Schumacher, Tiger Woods, todos os que estiveram no topo durante tanto tempo. Não sei como é que o fiz.