Federer e o duelo com Verdasco: «Já não tenho medo dos esquerdinos como antes»

Federer e o duelo com Verdasco: «Já não tenho medo dos esquerdinos como antes»

Por José Morgado - fevereiro 26, 2019
Tennis – Australian Open – Melbourne Park, Melbourne, Australia – January 10, 2019-Defending champion Roger Federer of Switzerland smiles in the official draw of Australian Open 2019. REUTERS/Kim Kyung-Hoon – RC128561EF60

Roger Federer, número sete mundial e sete vezes campeão no ATP 500 do Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, vai presseguir a sua busca pelo 100.º título de singulares da carreira esta quarta-feira, quando regressar ao court central do torneio árabe para defrontar o espanhol Fernando Verdasco, antigo top 10 mundial, que já defrontou por seis vezes… ganhando todas.

O suíço de 37 anos admite que em tempos chegou a temer sempre que defrontava esquerdinos, mas esses receios já fazem parte do passado. “Já não tenho medo de defrontar esquerdinos como tinha nos primeiros anos da minha carreira. Ao longo da minha vida fui superando as minhas dificuldades e essa é era uma delas. Faz parte do processo de crescimento enquanto jogador”, admite Federer.

Ao longo da sua longa a ilustre carreira, Federer perdeu 36 encontros diante de canhotos, mas 23 (!) foram diante do mesmo adversário — Rafael Nadal (a quem venceu por 15 vezes, cinco das quais nos últimos cinco duelos entre ambos). Federer tem um dos melhores registos da história do ténis frente a jogadores de mão esquerda dominante, com 77,6 por cento de triunfos. Só é superado por Rafael Nadal (86.5%), Pete Sampras (84.1%), Andy Roddick (81.1%),  Boris Becker (80.4%), Mats Wilander (79.4%) e Jimmy Connors (79.3%).

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com