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Federer: «Dói-me muito não ouvir o barulho do Arthur Ashe, mas não tinha outra opção»
Longe do US Open pela primeira vez desde a sua adolescência, Roger Federer, cinco vezes campeão em Nova Iorque – entre 2004 e 2008 – não esconde que sente falta do ambiente eletrizante da Cidade que Nunca Dorme, mas diz-se tranquilo com a sua decisão de não jogar em Nova Iorque.
“É uma sensação que não tinha desde os anos 90. Não costumo estar em casa nesta altura, mas no US Open. Sinto que me falta algo. Dói-me não ouvir o barulho do Arthur Ashe, mas estou bem, com saúde e com a minha família. Mas não perco o interesse no torneio. Até estou surpreendido com a quantidade de vezes que me apetece ir ver como estão os resultados”, admite o suíço, de 35 anos.
O helvético admite que se sente como um trabalhador… em part-time. “Nunca me senti assim, com tanto tempo para fazer coisas com os meus filhos, com a minha mulher. Mas foi a decisão acertada e não poderia correr o risco de recaídas.”
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