Federer cauteloso: «Vamos lá ver o que é que ainda sobra no meu tanque…»
A edição 134 de Wimbledon está a ser claramente em crescendo para Roger Federer. O oito vezes campeão no All England Club deu um passo em frente e elevou o nível frente a Lorenzo Sonego, algo que o deixa naturalmente satisfeito. No entanto, o suíço de 39 anos mostra-se cauteloso, até tendo em conta que a exigência nos desafios vai começar a aumentar cada vez mais na relva londrina.
“É lindo ver como o trabalho de recuperação que fiz valeu a pena e que estou apto para jogar à melhor de cinco sets. Estava dispostos a sacrificar certas coisas para estar aqui em court e tentar meter o físico no ponto certo para este torneio. É muito gratificante poder fazê-lo, mas vamos lá ver o que é que ainda sobra no meu tanque… Era importante ganhar em três sets, mas agora há que olhar em frente e pensar na próxima ronda”, admitiu o suíço, feliz com a evolução que está mostrar em Wimbledon.
“No início do torneio, o meu jogo não me permitiu fazer tantos ases ou serviços ganhantes como se esperava em relva. Aprendi com a minha primeira ronda e sinto que progredi ao atacar a bola mais à frente e a subir mais à rede”, destacou.
Por outro lado, também abordou o facto de as bancadas estarem cheias a partir dos quartos-de-final. Também sobre isso falou com cautela. “Ainda não estou convencido que a pandemia esteja solucionada e há algo mais por vir. No verão passado sentimo-nos assim com poucos casos e quando tudo parecia prometedor houve um revés. Vamos ver como vai ser com a lotação completa nos estádios principais, embora já sentíssemos que os courts estavam cheios. Vai ser incrível ver o público todo e penso em Paris, onde na sessão noturna só havia cinco pessoas”, destacou.