Federer admite que pediu 'medical time out' por questões psicológicas mas confirma lesão nos adutores
Roger Federer, que esta quinta-feira garantiu o regresso à final do Australian Open, comentou em conferência de imprensa o momento em que foi assistido fora do court durante cerca de 10 minutos, após perder o quarto set da meia-final diante de Stan Wawrinka. ‘Abrindo o jogo’ como poucas vezes acontece entre tenistas de topo, o veterano de 35 anos admitiu que o pedido de assistência foi feito mais para se acalmar do que para resolver o problema físico.
“As pausas para lesão são mais mentais do que outra coisa. É o único momento do encontro em que podemos chamar alguém para conversar, ainda por cima já conhecemos os fisioterapeutas todos muito bem. Eles acalmam-nos. O Stan pediu um e regressou a jogar muito melhor e eu, que tenho sentido dores na perna durante toda a semana, fiz o mesmo no quinto set. Não gosto de parar o encontro, mas senti que o Wawrinka não ficaria chateado porque antes já havia feito o mesmo”, confessou o helvético, no final do encontro.
A lesão de Federer nos adutores é, no entanto, uma realidade. “Tenho dores, mas espero recuperar e estar a cem por cento na final. Vou dar tudo o que tenho, nem que deixe de andar nos próximos cinco meses. Vai ficar tudo em campo”.