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Ex top-40 WTA: «A minha capa na Playboy refletiu o meu espírito livre»
A antiga top 40 mundial Ashley Harkleroad escreveu uma carta ao Behind the Racket onde refletiu um pouco acerca da sua carreira de tenista e onde falou da sua vida fora dos courts.
“Com 14 anos já era a melhor tenista do meu pais. Aos 15 anos passei a ser profissional assinei contrato de cinco anos com a Nike. Aos 16 anos era número três mundial de júniores. Aos 17 anos cheguei à final de Roland Garros na variante júnior e ganhei um challenger. Aos 18 já era número 39 WTA. Depois disso, rompi o ligamento do cotovelo, decidi não ser operada e estive seis meses parada para curar a ferida, a única solução era parar. Desde os 13 anos tratei o ténis como se fosse um trabalho e depois disto via-me ‘queimada’ e num lugar sem luz (…)”, disse.
Ashley Harkleroad recorda ainda o momento em que foi capa de uma revista e lembra o que mudou:
“O meu melhor ranking profissional foi o número 39 do mundo. Nunca fui conhecida por ser uma tenista muito consistente dentro dos courts. Tive a oportunidade de ser capa da revista Playboy graças ao ténis. A minha capa da Playboy destaca a minha carreira no ténis e mostra o meu espírito livre. Não tenho nada de negativo a dizer acerca da Playboy, mas claro que há algumas coisas que teria feito de forma diferente dentro do circuito. Teria vivido mais o momento em vez de pensar tanto no futuro. Teria explorado novos lugares em vez de continuar sempre com a mesma rotina. Estou muito agradecida ao ténis por tudo o que me deu. Abriu-me muitas portas”, ressalvou.
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