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Ex-melhor do mundo rendido ao jogo dos dois melhores portugueses
Max Mirnyi e Vladimir Voltchkov revelaram-se incapazes de travar João Sousa e Gastão Elias este sábado no embate que permitiu Portugal adiantar-se para 2-1 na eliminatória, mas foi com muito fair play e total disponibilidade para responder às perguntas que a dupla bielorrussa surgiu diante dos jornalistas presentes no Clube de Ténis de Viana..
“Foi bom por fazer parte de outro encontro de Taça Davis”, começou por dizer Mirnyi. “Infelizmente perdemos, mas o ambiente foi ótimo graças aos público, sempre muito justo”, continuou o jogador de leste, admitindo que, apesar de confiantes para os singulares de amanhã, sabem que não vai ser uma tarefa fácil conquistarem duas vitórias.
Nunca vão saber o quão bons poderiam ter sido se nunca jogarem juntos
Com o assunto a ir bater nos jogadores que hoje defrontaram, os elogios não se fizeram esperar e os conselhos também não. “O que eu posso dizer é que os vossos jogadores têm de jogar pares juntos. Nunca vão saber o quão bons poderiam ter sido se nunca jogarem. Defrontei-os no Estoril [Open], ganhei, mas percebi que tinham potencial”.
“São bons jogadores de singulares mas se vencer Grand Slams e grandes torneios têm de jogar juntos”, disse o bielorrusso de 38 anos, vencedor de 10 títulos do Grand Slam em pares e de uma medalha de ouro olímpica em pares mistos.
Questionado sobre se se imagina a partilhar o court com o melhor jogador nacional, o ex-número um de pares e atual 32.º não disse que não, mas preferiu sublinhar a forma como João Sousa e Gastão Elias funcionam enquanto dupla. “Porque não? Se a oportunidade surgir e se estivermos a disputar o mesmo torneio, claro que sim, Mas seria melhor para o futuro de Portugal na Taça Davis se eles jogarem juntos. Sabem jogar sobre pressão e foram melhores do que nós nesses momentos”, rematou.
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