Evans desprezava variante de pares mas agora também brilha
Daniel Evans é a grande história da semana, ao disparar para um resultado histórico a nível pessoal, em Monte Carlo. O britânico, número 33 do ranking ATP, está pela primeira vez na carreira nas meias-finais de um torneio Masters 1000, mas não está a brilhar apenas em singulares. Evans vai discutir as ‘meias’ de pares ao lado do compatriota Neal Skupski, defrontando os especialistas Juan Sebastian Cabal e Robert Farah. No entanto, a verdade é que o britânico tinha uma opinião no mínimo polémica sobre esta variante em 2019.
“Jamie Murray pensa que devíamos festejar termos seis pares no quadro principal de um Grand Slam? Então vamos celebrar pessoas que não singraram em singulares e que não tiveram atitude para trabalhar o suficiente e vingar em singulares. Gosto dos rapazes dos pares e têm estado bem, mas destacar isto de maneira a que os miúdos cresçam a achar que isto é muito bom é completamente errado. As crianças sonham estar na segunda ronda de um Grand Slam em singulares, não em pares”, comentou na altura.
Agora, Evans está numa grande sequência nesta variante. Chegou à final do Masters 1000 de Miami com Skupski, onde perdeu com Mate Pavic e Nikola Mektic, enquanto alcançou as ‘meias’ em Cagliari ao lado de Federico Coria. Parece ter mudado de ideias…