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Escândalo no ATP de São Petersburgo: Querrey ‘foge’ em jato privado após testar positivo
Sam Querrey, antigo top 15 mundial, viajou na última semana para a Rússia com o objetivo de jogar o ATP 500 de São Petersburgo. O norte-americano ia defrontar na primeira ronda da prova o canadiano Denis Shapovalov, mas foi excluído do torneio na véspera devido a ter testado positivo ao coronavírus. Até aí, a história não difere de muitas que temos visto nos torneios anteriores pós quarentena, mas o ‘problema’ veio depois.
Depois de lhe ter sido garantido que poderia cumprir a sua quarentena com a mulher e filho (de oito meses) num famoso hotel de 5 estrelas da cidade russa, as autoridades informaram-no de que iriam receber a visita de um médico e que, em caso de sintomas, poderiam ter de ser internados. Os Querreys, que sentiam sintomas ligeiros, tentaram de seguida evitar ficar internados no estrangeiro e correndo o risco de ficarem separados com uma filha tão pequena.
Segundo avança o jornalista Ben Rothenberg, Sam, que é patrocinado por uma empresa de jatos privados, arranjou forma de um ir buscá-los com urgência e fugiram à revelia das autoridades de saúde russas para um “país vizinho na Europa”, onde não é obrigatório entrar com teste negativo. Estão neste momento numa casa alugada e enquanto esperam que os sintomas passem e os testes voltem a dar negativo.
Querrey não deverá estar longe, uma vez que está ainda inscrito nas próximas semanas no segundo ATP de Colónia, no torneio de Viena e, claro, no ATP Masters 1000 de Paris.
Toda esta situação está a gerar um enorme desconforto junto do ATP Tour, que promete mão pesada. Se o circuito optar por ofensa máxima e injúria ao ATP, Querrey pode levar uma multa até 100 mil dólares e ficar suspenso entre 3 meses… e 3 anos!
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