Em jogo de oscilações, Bia Haddad Maia avança na estreia do WTA 1000 de Indian Wells

Em jogo de oscilações, Bia Haddad Maia avança na estreia do WTA 1000 de Indian Wells

Por Marcela Linhares - março 12, 2023
Bia-Haddad-Maia
Divulgação/WTA
Em jogo válido pela estreia no WTA 1000 de Indian Wells, Bia Haddad Maia vence Katerina Siniakova com parciais de 5-7, 7-6 e 6-3 . A brasileira marca duelo contra Emma Raducanu na próxima rodada.
No único jogo anterior entre a brasileira e Siniakova, disputado na temporada passada, Bia perdeu em sets diretos em Guadalajara.
Em set de oscilações dos dois lados, quem levou a melhor foi Siniakova anotando 7-5 na primeira parcial. Bia chegou a ser quebrada no sétimo game, mas conseguiu devolver a quebra logo na sequência depois de dupla falta da adversária. Após confirmar o game e ter 5-4, a brasileira não conseguiu mais vencer games na parcial e viu Siniakova sair na frente no placar.
Na segunda parcial, foi Bia que conseguiu uma quebra logo no início do jogo, mas perdeu a vantagem logo no game seguinte. Seguindo as oscilações, Siniakova conquistou mais uma brecha no sétimo game e, apenas administrando o saque, sacou para fechar o jogo em 5-4. Sem sucesso, foi quebrada e viu Bia virar a parcial para 6-5 com ace. Em definição no tie break, a brasileira aproveitou o embalo e abriu 5 a 2 no game decisivo, mas fechou em 7 a 4.
Aproveitando o embalo do segundo set e vendo Siniakova estar jogando mais abaixo, Bia aproveitou as duas quebras da parcial – uma no terceiro game e uma no sétimo – ambas quebrando a adversária de zero. Servindo pra fechar em 5-2, foi a vez de Bia ver Siniakova jogar solta e devolver uma das quebras. Sem perder o foco, a paulistana seguiu agressiva, encontrou mais uma brecha após dupla falta da tcheca e fechou em 6-3 em partida que durou mais de 2h30.
Na estreia em duplas, Bia, jogando ao lado de Laura Siegemund, avançou anotando 6-4 e 6-1 contra Hozumi/Sizikova. Pelas oitavas de final, aguarda Kostyuk/Ruse ou Kichenok/Ostapenko – dupla que é terceira cabeça de chave no torneio.
Me formei em jornalismo em 2019 pela FACHA - faculdade localizada no Rio de Janeiro. Depois de cursos sem sucesso, me descobri no jornalismo e escolhi estudar com objetivo de seguir o tênis. Estagiei na CNN durante a Olimpíada no Rio, escrevi sobre o esporte em sites colaborativos e não me vejo fazendo outra coisa. Em 2020 fiz pós graduação em jornalismo esportivo e sigo na área desde então passando por colaborações na VAVEL, UOL, Revista Tênis e hoje no Bola Amarela.