Em duelo de canhotas, Bia Haddad cai na segunda rodada do US Open

Em duelo de canhotas, Bia Haddad cai na segunda rodada do US Open

Por Marcela Linhares - agosto 30, 2023
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Divulgação/WTA

Nesta quarta-feira (30), Bia Haddad Maia retornou ao US Open para disputar a segunda rodada do torneio. Depois de ter passado por Sloane Stephens na estreia, a paulista teve outra tenista da casa como adversária, Taylor Townsend. Em jogo de poucas oportunidades, a norte-americana passou pela brasileira anotando 7-6 e 7-5 em duelo que durou pouco mais de duas horas.

O primeiro set foi saque a saque e só foi ter o primeiro break point no 11º game. Com a brasileira sacando em 5-6, uma dupla falta foi suficiente para a 19ª cabeça de chave precisar salvar dois set points. Resiliente, confirmou o serviço e levou a definição para o tie-break. Townsend seguiu na agressividade e abriu rapidamente 4 a 0 no placar e fechou em 7 a 1.

No fim da parcial, a tenista da casa disparou 20 winners contra nove da brasileira e teve grande desempenho com o segundo serviço alcançando 79% dos pontos vencidos contra 50% de Bia. Além disso, Townsend subiu bem mais à rede vencendo 16 dos 21 pontos contra cinco em nove.

A primeira quebra do jogo aconteceu no terceiro game do segundo set. Seguindo agressiva, a norte-americana conseguiu abrir 0-40 no game de Bia após disparar duas winners e contar com um erro não forçado da brasileira. Cometendo uma dupla falta, Haddad Maia viu Townsend ficar na frente no placar com 2-1. Seguindo resiliente, a brasileira enfim conseguiu uma brecha no saque da oponente e, confirmando o game na sequência, virou o placar para 4-3 a seu favor. Sacando em 5-5, a norte-americana novamente incomodou o saque de Bia e se viu sacando para fechar o jogo. Sem desperdiçar oportunidades, fechou em 7-5.

Bia ainda joga a chave de duplas ao lado de Victoria Azarenka e, em sua estreia, vai enfrentar a dupla formada pelas húngaras Timea Babos e Anna Bondar.

Me formei em jornalismo em 2019 pela FACHA - faculdade localizada no Rio de Janeiro. Depois de cursos sem sucesso, me descobri no jornalismo e escolhi estudar com objetivo de seguir o tênis. Estagiei na CNN durante a Olimpíada no Rio, escrevi sobre o esporte em sites colaborativos e não me vejo fazendo outra coisa. Em 2020 fiz pós graduação em jornalismo esportivo e sigo na área desde então passando por colaborações na VAVEL, UOL, Revista Tênis e hoje no Bola Amarela.