Longe vão os tempos em que o torneio olímpico de ténis andava longe de ter a importância de um torneio do Grand Slam. O evento máximo do desporto mundial tem cada vez mais um espaço marcante no calendário da modalidade e em 2016 volta a ser um dos objetivos principais das estrelas maiores do circuito mundial.

Em 2012, o All England Club recebeu na relva sagrada a primeira edição do quadro de pares mistos, que promete agora ser um dos principais atrativos para os fãs de ténis de 7 a 14 de agosto do próximo ano. Tudo porque quase todas as principais figuras dos circuitos ATP e WTA estão a procurar forma de participar nesse quadro, que por ser mais pequeno (apenas 16 duplas) deixa os jogadores a três vitórias de garantir uma medalha olímpica.

Martina Hingis & Roger Federer

Juntos, estes dois senhores somam mais de três dezenas de Grand Slams, com a agravante de que têm ambos particular jeito para jogar a variante de pares. Hingis, número um mundial de pares, demorou a receber a resposta do seu compatriota, que chegou a tempo de partirem para o torneio olímpico como grandes favoritos.

Ana Ivanovic & Novak Djokovic

Outra das duplas preferidas dos adeptos é aquela que junta os dois melhores jogadores da história do seu país, que são simultaneamente duas das figuras mais populares dos respetivos circuitos. Duas vezes finalistas juntos na Hopman Cup, Ana Ivanovic e Novak Djokovic sabem que têm chances de lutar por uma medalha no Rio de Janeiro, mas ainda não confirmaram se vão ou não jogar.

Garbine Muguruza & Rafael Nadal

Os dois desejam jogares pares mistos nos Jogos Olímpicos e embora nunca tenham jogado juntos, esta parece a opção mais lógica, embora Carla Suárez Navarro também possa ter uma palavra a dizer com o decorrer de 2016. “Acho que faríamos uma ótima dupla”, desabafou Muguruza em declarações ao “Sport”.

Serena Williams & Bob Bryan

Em 2012, Serena Williams ganhou as medalhas de ouro olímpicas de singulares e pares (ao lado de Venus) e em 2016 quer adicionar ainda mais uma ao seu lote, com os pares mistos. Bob Bryan, seu habitual parceiro, é a solução mais lógica, mas há vários candidatos à dupla mista norte-americana (só pode haver uma por país) que podem inviabilizar esta solução. Venus Williams e Bethanie Mattek Sands são alguns exemplos.

Petra Kvitova & Tomas Berdych

Difícil imaginar uma dupla mais poderosa de fundo do court do que esta. Os checos, heróis da Taça Davis e da Fed Cup ao longo da última meia década, querem voltar a dar alegrias ao país, desta feita nos Jogos Olímpicos, e já admitiram que jogar juntos no Rio é uma opção em cima da mesa. Já ganharam a Hopman Cup.

Laura Robson & Andy Murray

Em 2012, perante o seu público, Murray e Robson brilharam para alcançar a final, onde só perderam com a equipa da Bielorrússia. Depois da prata pede-se que os britânicos lutem pelo ouro no Rio, mas nem sequer é perto que a dupla se mantenha, já que Robson está afastada dos seus melhores resultados devido a uma lesão muito grave no pulso.

Victoria Azarenka & Max Mirnyi

Os últimos são os primeiros… ou foram em 2012. A dupla bielorrussa venceu em Londres a medalha de ouro, na primeira edição do torneio olímpico de pares mistos, mas nem é certo que o possam defender, já que ambos andam muito longe dos seus melhores rankings. Um convite poderá ser necessário.