A temporada ainda não acabou oficialmente, mas os rankings pós ATP Finals são habitualmente denominados de Year End Ranks (Rankings de final de ano) que ajudam não só a estudos estatísticos, como definem uma série de compromissos que os jogadores de topo têm de cumprir durante a temporada seguinte.

Um dos exercícios mais comuns é tentar perceber qual o país que fecha a época com mais jogadores no top-100 mundial. E o resultado não é diferente da última mão cheia de anos: a Espanha, com 15 elementos, é o país mais representado na elite do ténis masculino, mesmo numa temporada em que foi muito debatida a crise de sucessão do ténis masculino espanhol às suas principais figuras e com Rafael Nadal a fechar num invulgarmente baixo quinto lugar.

Ainda que o país vizinho continue a dominar em termos de número de jogadores no top-100, mas também no top-50 (com 7) e no top-30 (com 5), constata-se que mais de metade desses elementos (8) têm 30 ou mais anos. O jogador espanhol mais jovem no top-100 é Pablo Carreno Busta, que aos 24 anos fechou em 2015 no 67.º posto ATP, como 10.º melhor jogador do seu país.

No segundo lugar do pódio segue a França. A comitiva gaulesa no top-100 é composta por 10 elementos, com o campeão do Millennium Estoril Open, Richard Gasquet, em destaque, no nono posto. Tal como acontece com o ténis espanhol, a elite masculina do ténis francês está igualmente envelhecida, com apenas um jogador com menos de 25 anos entre os 100 primeiros: Lucas Pouille, de 21.

A fechar o top-3 aparece os Estados Unidos e aí o cenário muda no que toca à média de idades. Os americanos contam com sete elementos entre os 100 primeiros, sendo que quatro deles têm 26 ou menos anos. Olhando um pouco mais para baixo, os dois elementos mais jovens do top-200 mundial – Taylor Fritz (176) e Frances Tiafoe (178) são igualmente oriundos de terras de Tio Sam.

Portugal, por via de João Sousa, faz parte do lote de 19 países com apenas um membro no top-100 mundial. Gastão Elias é quem está mais perto de tentar engrossar esse lote.

Top-100, por países

Espanha – 15
França – 10
Estados Unidos – 7
Austrália – 5
Argentina – 5
Itália – 5
Sérvia – 4
Rep. Checa – 3
Grã Bretanha – 3
Croácia – 3
Alemanha – 3
Rússia – 3
Ucrânia – 3
Suíça – 2
Japão – 2
Canadá – 2
Bélgica – 2
Áustria – 2
Holanda – 2
África do Sul – 1
PORTUGAL – 1
Bulgária – 1
Brasil – 1
Luxemburgo – 1
Uruguai – 1
Eslováquia – 1
Chipre – 1
Coreia – 1
Rep. Dominicana – 1
Uzbequistão – 1
Polónia – 1
Lituânia – 1
Índia – 1
Letónia – 1
Taipé – 1
Bósnia – 1
Cazaquistão – 1
Colômbia – 1