Djokovic: «Sei bem o que é não ter nada para meter na mesa»

Djokovic: «Sei bem o que é não ter nada para meter na mesa»

Por José Morgado - novembro 19, 2022

Novak Djokovic apurou-se este sábado para a final das ATP Finals e pode conquistar o maior prize-money da história do ténis este domingo, caso saia de Turim como campeão. São mais de quatro milhões de dólares em disputa no encontro decisivo das Finals, que não deixam o sérvio indiferente.

PRIZE MONEY RECORDE

“Nunca penso nos dólares. Apenas nos euros ou nos dinars (risos). Sinto-me abençoado, naturalmente. Lembro-me bem dos tempos em que não tinha nada para meter na mesa da família. Sei bem o que isso é.”

MOMENTOS DECISIVOS CONTRA FRITZ

“Fui capaz de lhe quebrar o serviço quando ele serviu para o set e no tie-break obriguei-o a jogar sempre uma bola extra. Estive bem nos momentos importantes.”

COMO SE SENTE?

“Hoje estava muito menos fresco do que nos outros encontros. Senti-me pesado e sabia que seria assim porque joguei um encontro muito longo na véspera. Tive de mudar um pouco o meu ténis, ser mais agressivo porque os meus tempos de reação não estavam tão rápidos. Mas foi positivo”

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com