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Djokovic salvo pela música; Murray continua sem sair do tom
Novak Djokovic entrou no encontro dos quartos-de-final do torneio de Xangai totalmente desafinado, tendo sido dominado pelo ténis vintage de Mischa Zverev durante grande parte do encontro, mas acertou nas notas a tempo de triunfar por 3-6, 7-6(4) e 6-3 e se qualificar para as meias-finais da prova que já venceu por três vezes (2015, 2013 e 2012).
“Cada vez que fazia um erro começava a cantar uma música mentalmente e isso ajudou-me muito a esquecer esses maus momentos. Tenta-se encontrar o equilíbrio entre estar concentrado mas ao mesmo tempo descontraído e a aproveitar o momento. Tento sempre manter um estado de espírito otimista”, explicou Djokovic após o encontro que terminou com um resultado que foi música para os seus ouvidos.
Depois de um primeiro set desastroso, o número um mundial recuperou o break sofrido no início da segunda partida e chegou finalmente à quebra. Passou para a frente no marcador, mas Zverev, 110.º ATP, restabeleceu a igualdade logo de seguuida, obrigando o sérvio a colocar-se em sentido no tie break.
“Foi o encontro mais divertido do torneio, para mim. Tive de sair do buraco. Ele foi o melhor jogador durante grande parte do encontro, jogou muito bem taticamente. Abrandou o ritmo. Eu conhecia o seu jogo, mas há muitos anos que não o defrontava [desde 2009]. É dos poucos jogadores do circuito que joga constantemente em serviço-rede e ainda por cima é canhoto. Teve todo o mérito pela semana que fez aqui”, acrescentou o sérvio, antes de analisar o seu desempenho.
“Não estava a bater bem na bola no início do encontro, para ser sincero. Os meus pés estavam algo lentos. Depois disso comecei a ir mais para a rede, a construir melhor os pontos e fui mais sólido no final do segundo e terceiro sets”, concluiu Djokovic, que vai defrontar nas meias-finais Roberto Bautista Agut, responsável pela derrota de Jo-Wilfried Tsonga por 6-3 e 6-4.
Quem continua sem sair do tom é Andy Murray. O número dois mundial alinhou mais uma imperturbável exibição no Masters 1000 chinês, desta feira diante do belga David Goffin. Com os parciais de 6-2 e 6-2, o britânico de 29 anos fica mais perto de repetir o triunfo da semana passada em Pequim.
Murray vai lutar por um lugar na final com Gilles Simon, que derrotou, por 4-6, 6-4 e 7-6(4), um Jack Sock (novo número um norte-americano) a exibir-se em grande estilo:
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