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Djokovic recusa tudo o que seja publicidade a empresas de apostas e álcool
Foi tal o trabalho que Novak djokovic teve para se afirmar como o melhor do circuito e entrar no restrito e privilegiado lote dos grandes campeões da modalidade, que não há nada nem ninguém que se associe ao seu nome sem que seja devida e escrupulosamente esmiuçado previamente por si.
A garantia é dada pelo seu agente Eduardo Ataidi, ao revelar, em entrevista ao jornal sérvio “Telegraf”, que o jogador de 29 anos recusou em várias ocasiões aliar-se a empresas de apostas desportivas ou marcas de bebidas alcoólicas. “Podem oferecer-me um bilião de dólares, mas eu tenho responsabilidades enquanto número um do mundo, é esta a mensagem que ele quer passar para que as pessoas não fiquem confusas”, disse Ataidi.
“O novak quer fazer do mundo um lugar melhor. Ele tem muitas ofertas de empresas de poker e de marcas de bebidas com álcool mas a sua resposta é sempre a mesma”, revela, salientando a dura tarefa que foi para Djokovic criar uma imagem atractiva para as marcas, tendo em conta a sua origem.
“A imagem da Sérvia no mundo não era a melhor por causa das guerras. Por isso, não foi fácil para o Novak no início, porque tinha de mostrar dez vezes mais o quão bom é dentro e fora do court e ter o interesse das empresas”, acrescentou o agente do campeão de 12 títulos do Grand Slam.
Uma postura que se distancia da de Roger Federer e Rafael Nadal, que não viram qualquer tipo de conflito em aliar-se, respetivamente, à marca de champanhe Moët & Chandon e à Poker Stars.
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