Djokovic se queixa das quadras em Roma e dos Masters 1000 de duas semanas
Novak Djokovic deixou pelo caminho Grigor Dimitrov e se garantiu nas oitavas de final do Masters 1000 de Roma. O número 1 do mundo jogou em um nível melhor do que no seu primeiro jogo, mesmo com um apagão pelo meio, mas deixou críticas às quadras no Foro Itálico bem como ao novo formato dos torneios desta categoria.
SUBINDO DE NÍVEL
Quanto mais partidas jogar, melhor vou me sentir nessa superfície. Adoraria jogar a maior quantidade de jogos nesse torneio, por isso estou aqui. É uma programação diferente esse ano, com duração prolongada que faz ter um dia livre. De alguma maneira pode ser bom, estou me aproximando do nível desejado. Dá sempre para jogar melhor, mas tive um grande nível e acho que cumpri na maior parte do jogo, com exceção dos últimos quatro games do segundo set.
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QUADRAS EM ROMA
O torneio de Roma nunca teve uma grande reputação quanto à qualidade das quadras. Se não as usa bastante, essas coisas acontecem, a quadra rasga, fica uma superfície desequilibrada com maus ressaltos e muita terra. Faz parte da terra batida aceitar que haverá ressaltos irregulares, mas tenho a sensação de que a quadra 5, onde treino, tem melhor qualidade do que a Quadra Central. Agora não se pode fazer muito, tem que aceitar. Espero que melhore.
MASTERS 1000 EM DUAS SEMANAS
No geral não sou fã do formato porque já temos quatro Grand Slams que são em duas semanas e até uma mais se contarmos com a preparação. Passamos 10 a 12 semanas só em Grand Slams. Agora vamos ter oito de nove Masters 1000 com o mesmo, praticamente um evento de duas semanas. Depende da perspectiva. Se é fã, tem um dia extra para ver os melhores. Pode ser uma vantagem para a recuperação, mas se jogar todos os grandes eventos no saibro, pode não chegar fresco em Roland Garros. Depende dos objetivos como jogador. O meu é Roland Garros.