Djokovic: «Obrigado por me darem as melhores boas-vindas que podia receber»
Novak Djokovic deu o pontapé de saída na sua temporada da melhor maneira possível. O número cinco do ranking ATP arrasou Constant Lestienne na primeira ronda do ATP 250 de Adelaide, naquele que foi também o seu primeiro encontro de singulares na Austrália desde a final do Australian Open de 2021. Por tudo isso, mostrou-se feliz, mas também pela receção que teve em court.
REGRESSO POSITIVO
Estou feliz por estar de volta à Austrália. Obrigado por terem vindo ver-me. Obrigado por me darem as melhores boas-vindas que podia receber. Para o primeiro encontro não me posso queixar. Joguei muito bem. Os primeiros seis jogos foram muito competitivos. Nunca o enfrentei antes deste duelo, joga no contra-ataque, não erra muito e absorve a potência do adversário. Mas quando fiz o break no primeiro set senti que elevei o nível um ou dois patamares e joguei bom ténis no resto do encontro.
VENCEU TÍTULO EM ADELAIDE EM 2007
Há dois anos ficámos duas semanas, mas só treinei e não podíamos sair. Foi bem diferente. Nunca estive em Adelaide como deve ser desde 2007. É giro reviver essas memórias de há 16 anos. Acho que depois do primeiro set perguntaram a um rapaz quando tinha ganho o meu primeiro Grand Slam e eu só pensava que ele não tinha nascido nessa altura. Mostra há quanto tempo jogo ténis…
AUSTRÁLIA É ESPECIAL
Se tenho de escolher um país onde tive mais sucesso, que me tratou da melhor maneira no que diz respeito ao ténis, é a Austrália. Ganhei o meu primeiro Grand Slam aqui em 2008, foram nove Australian Opens. Já tive alguns encontros épicos. Se tiver de escolher algum seria a final de 2012 com Rafael Nadal, que foi quase seis horas. Em todos os anos, a Austrália foi um local onde joguei o meu melhor ténis sem dúvida. Gosto sempre de voltar. Mesmo nas circunstâncias do ano passado e não foi fácil… Mas estou feliz por estar de volta e aproveitar o meu tempo convosco.