Djokovic explica problemas: «Ombro, pescoço, mas fui-me sentindo melhor durante o encontro»

Djokovic explica problemas: «Ombro, pescoço, mas fui-me sentindo melhor durante o encontro»

Por José Morgado - outubro 8, 2020
Djokovic
Serbia’s Novak Djokovic reacts as he is treated by medical staff eturns the ball during his men’s singles quarter-final tennis match against Spain’s Pablo Carreno Busta on Day 11 of The Roland Garros 2020 French Open tennis tournament in Paris on October 7, 2020. (Photo by MARTIN BUREAU / AFP) (Photo by MARTIN BUREAU/AFP via Getty Images)

Novak Djokovic, número um mundial, resistiu esta quarta-feira a Pablo Carreño Busta nos quartos-de-final de Roland Garros. Pelo meio, o sérvio de 33 anos perdeu o seu primeiro set na competição e foi assistido ao braço esquerdo pelo fisioterapeuta do torneio. Antes, durante o aquecimento, o líder do ranking ATP já havia recebido tratamento ao pescoço por parte da sua equipa técnica. Em conferência de imprensa, Djokovic explicou aquilo que se passou em court, depois de Carreño Busta ter feito algumas insinuações sobre o sérvio.

“Não me senti bem ao entrar em court. Aconteceram uma série de coisas no aquecimento em relação às quais prefiro não entrar em detalhe. Com o decorrer do encontro, fui-me sentido melhor e as dores passaram. Mas não quero tirar ao Pablo o mérito que ele tem por ter jogado um bom primeiro set. Foi mais agressivo do que eu e aproveitou as oportunidades. Eu estava com muito pouca energia”, assumiu Djokovic.

O sérvio foi depois questionado sobre o local concreto das dores sentidas. “Ombro e pescoço. Mas não quero entrar em muitos detalhes nem vir para aqui queixar-me. Ainda estou no torneio e, como disse, as dores que senti foram passando conforme o meu corpo foi aquecendo”.

Djokovic respondeu ainda a Boris Becker, seu antigo treinador, que durante os seus comentários na televisão afirmou que o sérvio poderia estar a sentir mentalmente o que se passou no US Open. “Já disse várias vezes que ultrapassei isso”.

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com