Djokovic está de volta: «Esperei ansiosamente para voltar a competir num torneio»
Novak Djokovic está de regresso para jogar o ATP 1000 de Monte Carlo e o número um mundial não podia estar com mais motivação.
O sérvio não compete desde o ATP 500 do Dubai, devido ao facto de não estar vacinado contra a Covid-19. Têm sido por isso tempos estranhos para Nole.
“Estou muito contente de estar aqui. O Mónaco foi o meu lar durante dez anos. Estive aqui durante uma década, treinei neste clube, tanto em piso rápido como terra batida. Tenho toda a minha família aqui. Esperei ansiosamente pelo momento de voltar a competir num torneio, por isso, este é o melhor lugar para começar”, admitiu em conferência de imprensa.
Em 2022, Djokovic prepara-se para fazer apenas o seu segundo torneio de um ano diferente para o sérvio. “Claro que tenho saudades da competição. Ainda tenho a motivação para estar no circuito e competir com os mais jovens, defrontar os melhores do mundo pelos títulos mais importantes. Os últimos cinco meses foram muito complicados para mim, tanto física como mentalmente mas agora estou aqui e vou tentar deixar isso tudo para trás”, revelou.
E como é que Djokovic tem lidado com toda a situação? “Creio que há duas partes. A primeira é que vives diariamente. Tento seguir em frente, tento transformar tudo numa energia mais positiva que sirva para o que vem aí no futuro. Tento ser uma pessoa otimista e positiva. Tento aprender de tudo o que me acontece na vida, cada experiência, principalmente de algo tão grande como o que aconteceu em janeiro”.
“A segunda parte está relacionada com os torneios. Assim que começar a jogar terei de lidar com tudo o que esteve adormecido no interior e que, talvez, estivesse à espera para sair. Não sinto que tenham ficado cicatrizes em mim que me impeçam de treinar ou viver a minha vida. Foram meses muito complicados, é algo que nunca tinha experimentado antes. Tento usar isso como combustível para o que aí vem”, concluiu.
Djokovic, recorde-se, vai estrear-se no ATP 1000 de Monte Carlo frente ao espanhol Alejandro Davidovich Fokina.