Djokovic e Murray fizeram revelações em direto: o melhor encontro entre ambos, que resultado mudariam e quem é o GOAT
Novak Djokovic e Andy Murray, dois contemporâneos e bons amigos, aproveitaram o tempo de quarentena para oferecer aos fãs uma hora de conversa em direto, onde passaram em revista alguns momentos marcantes da sua rivalidade. O que têm feito neste (invulgar) tempo em casa, o que relembram de alguns dos melhores encontros entre ambos e ainda que momento mudariam nas suas carreiras. A definição sobre quem é o melhor de todos os tempos também não foi esquecida.
FECHADOS EM CASA HÁ SEMANAS
Djokovic: “Estou há cinco ou seis semanas fechado em casa, com a família. É algo que não acontecia há 15 anos e isso também é um desafio. E é muito estranho. Estou em Espanha, que é perto de Itália, o país que está a ser mais afetado pela situação.”
Murray: “Para mim tem sido bom ver os meus filhos e acompanhá-los nas coisas que habitualmente não conseguia acompanhar. Ensiná-los a andar de bicicleta, vê-los a nadar sozinhos pela primeira vez. É algo que dificilmente faria se estivesse a viajar.”
RELAÇÃO COM OS FILHOS
Murray. “Eu sou mais paciente do que a Kim. Ela é uma ótima mãe, mas eu sou mais paciente. Quando te lesionas e de repente ficas em casa durante meses, como foi o meu caso, as coisas positivas acabam por superar as positivas. Há uns anos achava que quando me retirasse ia ter dificuldades em habituar-me a uma nova vida, mas agora já não acho isso.”
Djokovic. “No nosso caso há coisas em que eu sou melhor. Estou mais confortável em certas coisas e sinto que é o meu papel. Mas em tudo o resto é a Jelena. Mas estou a aprender ainda em muitas coisas. Estou a aprender a conhecer-me como pai e marido.”
PRIMEIRO ENCONTRO ENTRE OS DOIS, EM SUB-12
Djokovic: “Levei 6-1 e 6-0 de ti. Foi o primeiro torneio internacional da minha carreira”.
Murray. “Foi um dos meus primeiros também. Acabei por ir à final desse torneio, com 11 anos. Tive match point e perdi.”
MELHOR ENCONTRO ENTRE OS DOIS
Djokovic: “Os primeiros que me lembro são as meias-finais do Australian Open em 2012. E as meias-finais dos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, também foi muito bom. Foste melhor nos momentos importantes. ”
Murray: “Para mim o melhor encontro entre nós foi essa meia-final de 2012. Eu perdi, mas para mim foi o melhor. Houve pontos inacreditáveis.”
QUE ENCONTROS GOSTARIAM DE JOGAR OUTRA VEZ?
Djokovic. “A meia-final dos Jogos Olímpicos contra ti [Murray] em 2012, ou a meia-final dos Jogos de Pequim 2008 contra o Nadal. Tive um smash fácil num break point e falhei. Achei que estava a jogar muito bem. Nos Jogos do Rio de Janeiro, quatro anos depois, também estava na melhor forma da minha vida, a treinar bem e perdi com o Del Potro na primeira ronda. Foi duro.”
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Murray. “Eu mudaria um encontro contra ti. Se pudesse mudar um resultado, mudaria a final de Roland Garros em 2016. A terra batida sempre foi um desafio enorme para mim e se eu tivesse conseguido vencer aquela edição teria sido o maior feito da minha carreira. É claro que também perdi muitas finais na Austrália contra ti…”
QUEM É O MELHOR DE TODOS OS TEMPOS E COMO SE DECIDE ISSO?
Djokovic. “Eu penso que é uma combinação de Grand Slams, semanas a número um, os Masters 1000 e o confronto direto. Os Grand Slams é o mais importante, provavelmente. Pessoalmente tenho sorte de estar na luta e estou honrado por isso, mas ao mesmo tempo é difícil de dizer que alguém é o melhor de todos os tempos por causa de uma estatística ou outra. Não gosto de comparar gerações.“
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Murray. “Concordo que o Borg seria incrível nesta geração e que o Rafael Nadal seria top nas anteriores. Mas a verdade é que os três melhores de sempre estão nesta geração. Vocês jogaram 55, 50, 40 vezes entre vós. Nos torneios mais importantes. Para mim os três melhores de sempre jogam agora. É difícil julgar e não sabemos o que vai acontecer no futuro. Mas penso que o melhor jogador da história da terra batida está em atividade, o melhor de sempre em relva também e o melhor da história em piso rápido também.”
O SERVIÇO DE KYRGIOS
Djokovic. “Para a altura que tem, tem o melhor serviço que já defrontei.”
Murray. “Treinar com ele algumas vezes e é incrível a facilidade com que ele acelera o braço sem qualquer problema.”
Djokovic. “Ele treina? Enorme talento…”
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O QUE FAZEM QUANDO ACORDAM?
Djokovic: “Eu agradeço, rezo, dou um abraço à minha mulher se ela ainda estiver na cama e corro para as minhas crianças”.
Murray. “Eu vou fazer xixi. Vou tirar os meus filhos da cama e dou comida aos meus cães.”
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Os dois jogadores definiram ainda o seu jogador perfeito, mas não concordaram em muitas das pancadas.
Veja o direto COMPLETO que os dois jogadores fizeram:
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