Djokovic: «Destruir a minha raqueta foi um alívio, mas não recomendo»

Djokovic: «Destruir a minha raqueta foi um alívio, mas não recomendo»

Por José Morgado - fevereiro 16, 2021
djokovic-raqueta

Novak Djokovic, número um do Mundo, sobreviveu esta terça-feira a mais uma grande batalha no Australian Open, ao passar às meias-finais com um triunfo diante de Alexander Zverev, sétimo do ranking, nos quartos-de-final. O sérvio de 33 anos irritou-se durante vários momentos do encontro, nomeadamente na fase intermédia do terceiro set e acabou mesmo por destruir uma raqueta.

“Aquele momento em que destruí a minha raqueta foi uma alívio. É claro que não recomendo a ninguém que o faça e não me sinto orgulhoso por isso, mas por vezes passamos por conflitos e batalhas interiores. A mim acontece-me muito. É uma acumulação de muitas coisas que por vezes é necessário libertar. Pobre raqueta…”, disparou ironicamente em declarações na conferência de imprensa após o encontro, já depois de ter falado do mesmo assunto na entrevista em court.

O sérvio falou ainda do acumular de lesões nas zonas abdominal e lombar dos diferentes tenistas. Matteo Berrettini, Casper Ruud, Grigor Dimitrov, Rafael Nadal e Pablo Carreño são alguns dos exemplos. “É claro que tem tudo a ver com o contexto em que estamos inseridos. Estivemos 14 dias em quarentena, em condições diferentes das habituais. E a maioria dos jogadores esteve em piores condições do que eu.”

Djokovic admitiu ainda que não conhece muito o seu próximo adversário. “Sinceramente nunca o tinha visto jogar antes deste torneio. Do que vi aqui estou impressionado: a sua movimentação, a sua potência da linha de fundo. A esquerda é muito chapada, típica escola russa. Alcançou grandes vitórias e está a fazer um torneio incrível”.

https:\/\/bolamarela.pt//bolamarela.pt//www.youtube.com/watch?v=_FLmgdpSAOA

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com