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Diretora Mauresmo foi dar a cara aos jornalistas e defender as sessões noturnas: «Decisão acertada»
Amélie Mauresmo, antiga número um mundial e atual diretora de Roland Garros, passou esta quarta-feira pela sala de conferências de imprensa para falar sobre o assunto que mais tem sido notícia nos últimos dias em Paris: a pertinência (ou não) das sessões noturnas num torneio que historicamente nunca as teve. A gaulesa admite problemas, mas defende-as.
“Obviamente não é fácil. É o primeiro ano em que sou o diretora do torneio. Estou a aprender muitas coisas sobre a programação de Roland Garros. Ter encontros tão tarde pode levantar algumas questões e eu própria coloco várias a mim mesma. Na verdade, faremos um análise no final do torneio sobre isso, mas são apenas dez encontros no total. Poderemos dizer que 10 encontros noturnos com os vencedores a terem o dia de descanso seguinte é suficiente ou não? O Rafa por exemplo até vai ter dois. Iremos ver o que funcionou melhor e pior, mas considero que as sessões noturnas foram uma decisão acertada. O court está sempre cheio, mesmo à 1h30 da manhã, como se viu ontem”, disparou Mauresmo, que explicou ainda porque só uma das 10 sessões noturnas foi feminina. “Todos os dias tentei perceber se algum encontro feminino encaixava, mas é preciso perceber que é apenas um encontro e os homens jogam à melhor de cinco sets. E, de modo geral, os encontros masculinos são mais interessantes”.
Mauresmo admitiu ainda ter havido pressões em torno da colocação do encontro entre Nadal e Djokovic. “Claro que foi a sessão noturna mais difícil de escolher. Havia muitas coisas em jogo, muita pressão, toda a gente à espera. Tomei a decisão que tomei. Muitos disseram-me que foi a melhor, outros que foi a pior. Isto nunca iria ser preto e branco, sempre cinzento”, confessou.
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