This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.
De Minaur: «Não deve haver mais ténis este ano, vou precisar de conversar muito com o meu psicólogo»
Alex De Minaur, que aos 21 anos é um dos jovens craques do circuito ATP, está em Espanha a passar a sua quarentena. O jovem australiano mudou-se para Espanha aos 6 anos, com os seus pais, e passa boa parte do ano no país vizinho (ainda que a sua residência fiscal seja nas Bahamas…), um dos mais afetados pela pandemia do coronavírus.
“Têm sido semanas muito complicadas. Em Espanha estamos há mês e meio em confinamento e vai durar mais duas. Depois disso penso que poderemos finalmente sair, treinar um pouco e no meu caso provavelmente ter de ir para as Bahamas, que oficialmente era onde deveria estar por ser lá a minha morada”, confessou o jovem, que está em Alicante, numa entrevista para a ESPN Argentina.
De Minaur não acredita que o ténis volte em 2020. “É um desporto muito complicado de retomar. Até pode estar tudo bem num país, mas será que um país que consegue controlar o vírus vai ter as fronteiras abertas para todos os outros? E todos os países vão deixar viajar os seus cidadãos para todo o lado? É isso que me faz pensar que não deve haver ténis até ao final do ano”.
Demon reafirma a importância que o seu psicólogo vai ter neste processo. “Vou precisar muito dele nesta fase, vai ser importantíssimo. Neste momento estamos com os nosso trabalhos interrompidos durante o confinamento. Faço treino físico e vou falando com a minha equipa para ver o que devo ou não fazer diariamente.”
Numa conversa em que contou ainda o episódio mais caricato da sua carreira, Alex considerou ainda que esta longa pausa não favorece ninguém, mas é um pouco menos má para os jovens. “É mau para todos, pois todos vamos recomeçar do zero, sem ritmo e sem nada, mas a verdade é que os mais jovens são menos afetados porque têm o tempo do seu lado”.
- Categorias:
- ATP World Tour