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David Ferrer desdramatiza má fase: «Não vou atirar-me de nenhuma ponte»
Dez encontro, sete derrotas. A temporada de 2017 não está a correr nada bem a David Ferrer. De finais em Grand Slam e títulos em Masters 1000, o veterano espanhol tem tido dificuldades em passar às fases finais dos torneios por onde passa e somou nesta terça-feira mais um desaire prematuro, diante de Kevin Anderson, em Barcelona. A conferência de imprensa não foi de todo animada, mas trouxe um David Ferrer conformado com a fase que atravessa neste momento.
O número 32 da hierarquia mundial já não vence há cinco encontros, três deles sobre a terra-batida, onde costuma elevar o seu nível exibicional. “As sensações são as que são, não posso fazer mais”, disse Ferrer, em conferência. “Não se se uma vitória vai alterar a dinâmica ou se me dará mais confiança no meu jogo, a verdade é que não sei. Acho que melhorei em relação aos torneios na América do Sul, algo que também não era muito difícil. Prefiro ficar com a parte positiva”.
O jogador natural de Valência não teve problemas em admitir que Kevin Anderson, que venceu o encontro desta tarde por 6-3 e 6-4, “foi superior e serviu melhor”, dando-lhe pouco ritmo para se impôr. Atualmente com 35 anos, Ferrer atravessa uma das piores fases da sua carreira e está disposto a mudar, mas aceita as coisas tal como elas são:
“Tento não pensar muito nisso, não me vou atirar de nenhuma ponte. Tive uma boa carreira de ténis, muito regular, nunca tive nenhuma lesão grave ou alguma queda no ranking até agora nos últimos 12 anos… são coisas normais depois de uma carreira como a minha, simplesmente agora aceito um novo David, que está a tentar mudar”
Para além da fadiga acumulada devido à idade, o espanhol refere os problemas nos tendões que o impossibilitam de se “submeter a tanta carga física, de correr tanto ou de usar a mesma potência”, e que portanto já não consegue “treinar como antes”. Kevin Anderson tem encontro marcado com Rafael Nadal ou Rogério Dutra da Silva nos oitavos-de-final do ATP 500 catalão.
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