Croácia ou Argentina: uma delas ficará com a 'saladeira'
Croácia e Argentina vão discutir de 25 a 27 de novembro o título da Taça Davis em 2016. As duas seleções, com forte tradição na prova, resistiram a um intenso fim-de-semana de meias-finais, que contou com surpresas, grandes batalhas e muitos duelos emocionantes, que entusiasmaram os milhares de pessoas que corresponderam e apareceram nos pavilhões.
Em Zadar, na Croácia, a formação da casa entrou este domingo a vencer por 2-1, na expectativa de que o seu herói local, Marin Cilic, recente campeão em Cincinnati, conseguisse fechar a eliminatória diante de Richard Gasquet, com quem até tinha um registo bem negativo (1-2). Em muito melhor forma do que o francês, o número um croata dominou por completo o encontro e resolveu a questão em apenas três sets, por 6-3, 6-2 e 7-5, em pouco mais de duas horas.
#CROFRA You can relive the moment @cilic_marin sent Croatia into November’s #DavisCupFinal right here! pic.twitter.com/Hw887h5lTw
— Davis Cup (@DavisCup) 18 de setembro de 2016
Em Glasgow, a emoção foi a triplicar. Depois do triunfo dos irmãos Murray na variante de pares de sábado, os britânicos entraram no último dia com esperanças numa reviravolta épica e Andy esteve à altura do acontecimento, arrasando Guido Pella por 6-3, 6-2 e 6-3 para empatar a eliminatória e colocar a pressão do outro lado.
Tal como se previa, Juan Martín Del Potro optou por não jogar um terceiro dia consecutivo e Leon Smith também não apostou em Kyle Edmund, que havia perdido no primeiro dia, mas em Dan Evans, recentemente em bom plano no US Open. O britânico ainda venceu o primeiro set, ameaçando o que seria uma verdadeira catástrofe para os argentinos, mas Leonardo Mayer, a aposta da formação alvi-celeste, puxou dos galões de grande jogador de Davis para triunfar por 4-6, 6-3, 6-2 e 6-4 e colocar a sua equipa na quinta final da história.
A final entre Croácia e Argentina, que se vai disputar em casa da formação de leste, vai ser a primeira dos croatas desde que ganharam a prova, em 2005. Para os argentinos é a quinta tentativa de ganhar este título pela primeira vez. A formação da Pampas é aquela que tem mais finais sem nunca ter alcançado qualquer ‘saladeira’.