Corretja: «Nadal jamais se perdoaria se acabasse a carreira e ainda tivesse algo para dar»

Corretja: «Nadal jamais se perdoaria se acabasse a carreira e ainda tivesse algo para dar»

Por Pedro Gonçalo Pinto - março 6, 2022

O que dá força a Rafael Nadal para continuar a lutar e a brilhar aos 35 anos? Alex Corretja, antigo número dois mundial, faz a análise ao que move o campeoníssimo espanhol, que esta temporada já conquistou três títulos, entre eles o Australian Open, onde garantiu o 22.º título do Grand Slam.

“Faz isto por amor. Pela ilusão e paixões que sente pelo ténis e pelo desporto e pela sua consciência. Não é só por causa do seu ténis. Nadal jamais se perdoaria se acabasse a carreira e ainda tivesse algo para dar. Não tem nenhuma necessidade económica, tem a necessidade interna de acreditar que tem algo que quer exprimir”, afirmou.

Corretja referiu ainda que é precisoo entender Nadal. “Há muita gente que confunde ser ambicioso com não poder ser humilde. Também há que entender que nem toda a gente tem a mesma ambição. Nem toda a gente quer estar entre os dez melhores do Mundo”, sublinhou.

Por outro lado, o espanhol falou sobre a final do Australian Open como algo muito especial. “Não foi uma questão tenística. Foi algo desportivo e até um tema social. Vai muito além disso. A forma como tanto Nadal ou Medvedev jogaram e geriram esta situação faz-nos pensar ‘vamos ver este encontro e aprender com o que acabámos de ver'”, atirou.

O ténis entrou na minha vida no momento em que comecei a jogar aos 7 anos. E a ligação com o jornalismo chegou no momento em que, ainda no primeiro ano de faculdade, me juntei ao Bola Amarela. O caminho seguiu com quase nove anos no Jornal Record, com o qual continuo a colaborar mesmo depois de sair no início de 2022, num percurso que teve um Mundial de futebol e vários Europeus. Um ano antes, deu-se o regresso ao Bola Amarela, sendo que sou comentador - de ténis, claro está - na Sport TV desde 2016. Jornalismo e ténis. Sempre juntos. Email: pedropinto@bolamarela.pt