Coração de Guga Kuerten eternizado como festejo mais icónico no Hall of Fame
Guga Kuerten já tinha o seu lugar garantido no Hall of Fame, mas a lenda brasileira viu um momento muito especial ser eternizado. Numa votação para encontrar os momentos mais icónicos da história do ténis, aquele festejo tão especial que Guga fez depois a quarta ronda de Roland Garros, em 2001, ficou à frente de todos.
O coração que Kuerten desenhou no Court Philippe Chatrier depois de dar a volta a Michael Russell, num torneio em que viria a conquistar o seu terceiro título em Paris, foi votado como a celebração mais icónica de sempre. “O que eu consegui sentir naquele momento foi a maior emoção que já vivi na minha vida. Na hora daquela consagração, parecia que o Mundo inteiro estava deitado no court”, disse Guga no ano passado, numa conferência que marcou o 20.º aniversário desse título em Roland Garros.
Guga também estava nomeado para a ‘História de Cinderela’, ou seja, um título altamente improvável. Em causa estava o seu primeiro troféu em Roland Garros quando tinha 20 anos e estava no 66.º posto do ranking mundial. No entanto, Emma Raducanu levou essa distinção pelo que fez no US Open no ano passado. Já Andy Murray ganhou o prémio de ‘Orgulho Nacional’ superando, por exemplo, Maria Esther Bueno, pelo título em Wimbledon’2013 que terminou um jejum britânico de 77 anos.
A fechar, a rivalidade entre Roger Federer, Rafael Nadal e Novak Djokovic foi votada como a maior da história, ao passo que Nadal recebeu a distinção de maior reviravolta de sempre, com aquilo que fez na final do Australian Open este ano.
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