Coco Gauff: «Desta vez não fiquei assustada nos pontos importantes»

Coco Gauff é uma das tenistas que procuram aproveitar o desastre das top 10 em Roland Garros. Nos quartos-de-final em Paris pelo segundo ano consecutivo, a jovem norte-americana de 18 anos prepara-se para medir forças com Sloane Stephens, sendo que cruza com Leylah Fernandez ou Martina Trevisan nas meias-finais. Por tudo isso, sente que tem uma hipótese grande de brilhar.

LIÇÕES DO ANO PASSADO

Sei que nunca se vai jogar o melhor ténis num Grand Slam, pelo menos em cada encontro, mas acredito que estou a melhorar pouco a pouco. Mentalmente não posso pedir mais do que fiz até agora. Para ser de topo tenho de continuar a fazer o que estou a fazer sem enlouquecer nos pontos importantes. Essa foi a lição mais importante que aprendi no ano passado no meu encontro dos quartos-de-final, onde tive set points e me assustei. Desta vez não fiquei assustada nos pontos importantes.

OPORTUNIDADE SEM TOP 10 DO SEU LADO

Sei que várias cabeças-de-série do meu lado do quadro foram eliminadas, então vejo isto como uma grande oportunidade. Mas aqui não importa contra quem jogas, seja cabeça-de-série ou não. Em cada duelo é 50-50 e só quando o jogo começa as coisas mudam. É muito duro quando te castigas por uma derrota a pensar que tinhas de ter ganho. No ano passado, quando perdi nos ‘quartos’, pensei que se tivesse ganho esse encontro podia ter sido campeã  porque não restavam grandes nomes no meu lado. Este ano já não penso assim. O último US Open ensinou-nos que qualquer tenista pode ganhar qualquer torneio.

CIRCUITO ABERTO

Sinto que qualquer coisa pode acontecer, temos sempre várias candidatas em cada torneio e algumas pessoas consideram-me uma delas. Quando chego a um torneio não pensas nas opiniões das outras pessoas sobre o que vai acontecer, só penso que qualquer uma pode ganhar. Temos de dar um passo atrás nos Grand Slams e não olhar tanto para o ranking. Isto acontece mais nos Grand Slams do que em qualquer outro torneio.

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