Cobolli admite: "Não é nada fácil ser treinado pelo próprio pai"

Cobolli admite: “Não é nada fácil ser treinado pelo próprio pai”

Por José Morgado - fevereiro 5, 2025
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Flavio Cobolli, de apenas 22 anos, é treinado pelo pai Stefano e, ainda que os últimos dois anos da sua carreira tenham sido de clara ascensão, admite que nem tudo tem sido fácil e que nem sempre é pacífico ter o pai com essa dupla função.

“O meu pai foi um jogador interessante, mas se aposentou muito jovem quando tinha um ranking ligeiramente inferior ao meu. Hoje em dia é um grande treinador. Não é fácil ter o teu pai como treinador. Quando eu era mais jovem só falávamos sobre futebol e o tênis nem era um tema. À medida que fui crescendo fomos aprendendo a lidar um com no outro e hoje em dia temos uma boa relação. O ano passado foi muito bom”, lembrou o italiano, que iniciou 2025 fora do top 100 e terminou no top 30, mas que não iniciou bem em 2025 (tem cinco derrotas seguidas, a última para Hurkacz na estreia do ATP 500 de Roterdã).

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Cobolli admite que o início de ano ruim em 2025 tem a ver com problemas físicos do final de 2024. “Lesionei-me em Viena, no ombro, e isso foi muito duro. Ainda mais duro voltar porque já não tinha uma lesão destas há algum tempo. Praticamente não treinei em quadra durante a pré-temporada e isso tirou-me muito ritmo e todas as sensações. Fiz muita fisioterapia, mas ainda estou recuperando”, detalhou.

Apaixonei-me pelo ténis na épica final de Roland Garros 2001 entre Jennifer Capriati e a Kim Clijsters e nunca mais larguei uma modalidade que sempre me pareceu muito especial. O amor pelo jornalismo e pelo ténis foram crescendo lado a lado. Entrei para o Bola Amarela em 2008, ainda antes de ir para a faculdade, e o site nunca mais saiu da minha vida. Trabalhei no Record e desde 2018 pode também ouvir-me a comentar tudo sobre a bolinha amarela na Sport TV. Já tive a honra de fazer a cobertura 'in loco' de três dos quatro Grand Slams (só me falta a Austrália!), do ATP Masters 1000 de Madrid, das Davis Cup Finals, muitas eliminatórias portuguesas na competição e, claro, de 16 (!) edições do Estoril Open. Estou a ficar velho... Email: jose_guerra_morgado@hotmail.com